10 passos para se tornar um profissional resiliente

 

São nos momentos de complexidade e mudança das empresas que esta competência deve vir à tona – a pessoa resiliente é aquela que transforma cenários nos períodos de adversidades, que sempre inova e tem um propósito maior na carreira.

Para entender melhor de que maneira a resiliência deve ser desenvolvida, o Carreira & Sucesso conversou com Eduardo Carmello, especialista no tema e diretor da Entheusiasmos Consultoria em Talentos Humanos, que elegeu 10 atitudes que devem ser praticadas no dia a dia:

1. Protagonize situações

Ao invés de se se perguntar “Por que isso foi acontecer comigo? ”, experimente uma nova posição: Como eu me coloquei nesta situação? O que posso aprender ou utilizar de recurso para superá-la?

Protagonizar é incluir-se na situação como um co-responsável, encontrando formas de ir em frente.

2. Visualize o futuro próximo

Antecipe tendências e acontecimentos. Imaginação e intuição orientada são ótimos atributos para fazer frente às constantes transformações de cenário e do mercado.

3. Crie um significado para a sua realidade

Esperança não é a expectativa de que algo dê certo. Esperança é a expectativa de que algo faça sentido. Dê um sentido para sua realidade.

4. Procure conhecer a verdadeira dimensão dos problemas

Procure por informações objetivas e específicas, e evite a comunicação informal, o “boato”, que, via de regra, só alimenta a tensão e o desespero.

5. Separe quem você é do que você faz

O fato de cometer um erro não faz de você um incompetente ou fracassado pelo resto da vida. Ao mesmo tempo, não se considere “o cara” porque solucionou uma tarefa complexa. Nós não somos competentes, estamos competentes. Humildade e atenção são atributos realmente importantes em cenários de complexidade e mudança.

6. Procure desenvolver relacionamentos significativos

Mantenha relação com pessoas com quem você possa conversar e discutir sobre suas questões, sem julgamento, interpretação ou moralidade.

7. Aprenda a enxergar soluções

Utilize o tempo que se gasta em justificativas, esquivas de culpa, reclamação e burocracia, para aprender o novo e orientar-se a solucionar questões.

8. Reconheça seus sentimentos e necessidades de seu corpo

Permita-se chorar, sentir dor, dormir, descansar, recuperar-se e retornar ao seu estado de excelência.

9.Tenha como parceiras constantes a criatividade e a inovação

As mantenha no pensamento, nos sentimentos e nas ações. Os maiores conflitos são causados por ideias ou ações rígidas, inflexíveis.

10. Cultive e valorize seu poder de escolha.

O Resiliente em essência é aquele que luta pelo direito de decidir escolher como vai interpretar as situações da vida, assim como escolher o que vai fazer a respeito.

 

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15/06 – Programação Extra – Rodada de Negócios com Mauricio Tornero

Local: Faro Hotel Atibaia
Rua Adolfo André, 722 – Centro – Atibaia – SP  (Acesse o mapa aqui)

Rodada de Negócios para a Criação de Parcerias e Expansão do Clube de RH

Conteúdo:

– Apresentação sobre os objetivos de expansão do Clube de RH

– Abertura de Espaço Interativo para o diálogo: interessados na construção de sinergia e parcerias focadas em resultados estratégicos e relevantes.

Acesse a programação completa e faça a sua inscrição aqui.

Como implantar o RH Estratégico

Como tanto se fala, o RH Estratégico tem se mostrado como o modelo ideal de ação para Recursos Humanos. Ele é articulado e conhecedor da estratégia da empresa. Tem foco em resultados mensuráveis e consegue agregar valor ao negócio e às pessoas. Tem assento nas mesas de discussões estratégicas para traduzi-las aos funcionários e também para o fluxo inverso, entendendo as necessidades deles e levando à direção. Sua visão vai além das atividades e processos de Recursos Humanos.

Para isso, deve ser elo entre a estratégia da empresa e das pessoas de forma equilibrada. Sem o equilíbrio entre estratégia e pessoas, corre-se o risco do RH focar somente as políticas da empresa e criar regras para controlar as ações dos funcionários. Se aproximar da estratégia e distanciar das pessoas perde o senso de realidade, correndo o risco de implantar algo sem sentido, além de ser visto como arrogante. Se aproximar das pessoas e distanciar da estratégia, passa a ter boa receptividade delas, mas as ações perdem em resultado.

Mas para implantar o RH Estratégico não é tão simples nem tem fórmulas mágicas, mas temos uma sugestão de etapas a serem seguidas, pela ordem:

 

1) Verifique a disposição e capacitação da equipe de RH

– Avalie se a equipe de RH está disposta e se possui competências necessárias para atuar estrategicamente;

– Capacite a equipe em assuntos estratégicos, porém específicos de RH como mensuração em Recursos Humanos, desenvolvimento de lideranças, consultoria interna, gestão de competências etc.;

– Sensibilize a equipe para a necessidade da mudança. Faça reuniões, mostre benchmarkings, ouça as opiniões etc.;

– Envolva a equipe de RH no desenho das estratégias de RH. Todos devem participar com ideias e na elaboração das estratégias e planos de ação.

 

2) Busque o alinhamento estratégico

– Defina com clareza a estratégia de negócios. Busque entender quais são as metas e objetivos da empresa;

– Entenda o mapa estratégico da sua empresa ou, se não houver, esboce um mapa estratégico. Pesquise o mapa estratégico de sua empresa ou, caso não possua, projete um mapa estratégico considerando as dimensões relativas às finanças, clientes, processos internos e pessoas. Para isso é necessário perguntar a alguns gestores;

– Identifique as ações de RH dentro desse “mapa estratégico”. Com base no mapa estratégico, avalie quais ações de RH contribuem para os objetivos da empresa.

 

3) Elabore o planejamento estratégico do RH

 

4) Dê atenção aos processos e aos resultados mensuráveis

– Escolhas os projetos (treinamentos, avaliações, programas, etc.) com forte apelo estratégico e desenvolva metodologia capaz de medir os resultados. Sugere-se a metodologia de Donald Kirkpatrick ou a de Jack Phillips;

– Crie um placar com os principais indicadores de RH e acompanhe, junto com a equipe de RH, periodicamente;

– Dê prioridade, caso a empresa possua, aos indicadores utilizados no BSC.

 

5) Atue proativamente através de projetos de consultoria interna de RH

– Com base nas ações devidamente identificadas como prioritárias, o RH deve oferecer projetos para a melhoria dos resultados. Os bons temas a serem trabalhados costumam ser: Incômodos diversos dos gestores e da empresa, oportunidades estratégicas do negócio, gestão de talentos, gestão de clima, cultura e processos de mudança e desenvolvimento de gestores líderes.

– Para estes projetos, estruture metodologias de mensuração dos resultados. Isso ajudará o RH a perceber a eficácia de suas ações além de ter mais condições de mostrar a seus clientes internos os impactos dessas iniciativas.

 

6) Revise sua atuação e continue o desenvolvimento da equipe de RH.

– Para a melhoria contínua do RH, este deverá periodicamente avaliar sua forma de atuação, seu planejamento estratégico e os impactos no negócio. Isso deve ser um processo contínuo;

– Reúna a equipe, no mínimo trimestralmente, e faça a análise crítica do RH. Avalie se as ações estão sendo bem executadas e se estão atingindo os resultados desejados. Reveja os planos e as metodologias de mensuração;

– Revise as competências necessárias para a equipe e continue o processo de desenvolvimento dos profissionais de RH.

 

Sucesso!

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Jogos SESI 2016 em Extrema

Estamos divulgando os Jogos SESI 2016 em Extrema.

As inscrições estão abertas no período de 04 a 25 de maio.

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Para mais informações favor entrar em contato com:

Leandro de Andrade Castro | Supervisor de Lazer e Esporte

SESI – Serviço Social da Indústria

Sistema FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de minas Gerais

(35) 3423-4770 e (35) 9806-9784

 lcastro@.fiemg.com.br  | www.fiemg.com.br

 

 

 

 

Ensaio sobre a lágrima

Com a proximidade do Dia das Mães, uma reflexão sobre a brevidade da vida.

 

“Chora, Tistu, chora. É preciso.
As pessoas grandes não querem chorar, e fazem mal,
porque as lágrimas gelam dentro delas, e o coração fica duro.”
(Maurice Druon, em “O menino do dedo verde”)

Sempre apreciei a expressão “olhos marejados”. É, para mim, de uma beleza plástica incrível. Os olhos, as “janelas da alma”. E o mar, com seu ir e vir das ondas.

Olhos marejados são assim. Lágrimas que pensam em deixar o conforto dos olhos, mas que se retraem como quem diz: “Ainda não é hora” ou, então: “Ainda não posso me desnudar”.

A lágrima revela tudo. Insólita por natureza, carrega consigo dor, tristeza, alegria, emoção. A lágrima marejada contém-se em si mesma. Ela é suficiente para cobrir toda a superfície ocular. Faz os olhos brilharem, refletindo a transparência da alma.

Hospitais são locais onde se tratam pessoas doentes. Construções de paredes sólidas e áridas, brancas e gélidas. Uma arquitetura onde o calor naturalmente se dissipa e onde as vozes ecoam assustadoramente – assim como as rodas e rodízios das cadeiras e macas que perambulam pelos corredores.

Acho que um dia algum publicitário passou por um hospital e percebeu que ali faltava algo. Resolveu, então, colorir as paredes das alas de pediatria, instalar uma capela no térreo e criar um banco de sangue. Tudo isso para humanizar aquele ambiente – porque o que lhe faltava era vida.

Ao contrário do que se faz supor, hospitais, e aqui excluo as maternidades, são moradas não da saúde, mas da doença. A saúde reside no sorriso maroto de uma criança, nas árvores que florescem na primavera, na conjunção erótica dos amantes. Nos hospitais, habitados pela doença, a morte espreita, vagando livremente, rindo-se com sarcasmo do sofrimento de internos e familiares.

Os profissionais – médicos, enfermeiros e assistentes – aprendem a ser heróis sem coração. Heróis porque lutam contra a engenhosidade ardilosa da doença que busca refúgio nos recônditos da complexidade do corpo humano, procurando dificultar o trabalho de sua descoberta. É um jogo de caça, de esconde-esconde, no qual o bem luta para triunfar enquanto o mal, uma vez instalado, dá-se por vitorioso desde o início, nada tendo a perder.

Entretanto, por atuarem numa batalha tão desigual, muitas vezes patrocinada pelo despreparo, pela desqualificação ou pela desestrutura, estes heróis aprendem a dominar suas emoções. Afinal, são tantos dias, dias após dias, horas e mais horas, enfrentando as adversidades, testemunhando a amargura velada ou silenciosa de seus pacientes, acompanhando o desespero e, por vezes, o destempero de familiares – que transitam com suas faces avermelhadas e seus óculos escuros, e não em decorrência do esplendor do sol –, que tudo aquilo se torna rotineiro. Cena do cotidiano.

Quando seu time de futebol vence uma partida, você fica feliz. Até esfuziante. Cada gol é comemorado como se fosse único. Mas se a equipe se torna imbatível, as conquistas perdem o sabor, porque se tornam previsíveis. A felicidade vira alegria. A alegria vira desdém. Assim ocorre com a maioria dos médicos. A sensibilidade se esvai, por hábito e por dever de ofício. E eu os respeito por isso, porque seria incapaz de fazê-lo. Por esse motivo tomei como profissão a mente, e não o corpo das pessoas. Fiz de um lápis, uma caneta ou um teclado meu próprio bisturi.

Em uma manhã fria e cinzenta de novembro, de um distante, mas sempre próximo ano de 2004, minha mãe nos deixou. Cinco anos depois, foi a vez de meu pai. No combate à doença, em ambos os casos, não nos faltou empenho, não nos faltou solidariedade, não nos faltou fé. Só nos falta a presença física deles.

Os olhos já não estão mais marejados, porque as lágrimas decidiram que era hora de se despir e ganhar o mundo. Tomaram formatos e feições diversas, algumas discretas como o orvalho da manhã, outras intermitentes como garoa paulistana.

Por coincidência ou não, os céus, em sintonia, harmonia e deferência, também derramaram suas lágrimas, por meio da chuva, anunciando a purificação, a renovação e a mensagem de que a vida segue.

Tom_Coelho