Criando valor de forma ética e justa

Todo monopólio que não for ético e competente na prestação de serviços, será superado pelo próprio cliente e cidadão, que escolherá um relacionamento mais justo e ético.

Muitas organizações no Brasil lucram com a ignorância e falta de potência de seus clientes. Seu mindset é utilizar de artimanhas para cobrar mais do que valem e entregar menos do que prometeram. Por exemplo, Anatel obriga provedores de internet a fornecer, no mínimo, 40% da velocidade contratada. Quer dizer, se eu oferecer 41% já está tudo bem. O cliente que se contente com isso. Outro exemplo, há anos não temos o reajuste da tabela do imposto de renda e hoje pagamos 60% a mais do que devemos. Sempre um absurdo que, culturalmente, consideramos normal.

Mas esta relação injusta está mudando.

Clientes mais Inteligentes, Conhecimento e Tecnologia mais acessível, e pequenas e médias empresas que estão construindo relações de confiança, entregando o que prometeram, sendo transparente com seus números, ajudando realmente seus clientes a serem mais efetivos em seus negócios. 
É uma verdadeira relação de ganha-ganha, onde os clientes realmente se sentem confiantes e satisfeitos, pois percebem que é possível se relacionar com empresas maduras e éticas.

Assim, aos poucos, vão se distanciando das organizações “malandras”, aquelas que se posicionam como boazinhas, mas que sempre querem ganhar mais do que merecem e trabalhar menos do que devem.

Como dizia Pascal, “é justo que o que é justo seja seguido e é necessário que o que é mais forte seja seguido. A justiça sem a força é impotente; a força sem a justiça é tirânica. A justiça sem a força é contestada, porque há sempre maus; a força sem a justiça é acusada. É preciso portanto pôr em conjunto a justiça e a força, e, por isso, fazer com que o que é justo seja forte, e o que é forte seja justo.”.

Tenho me apaixonado e dedicado mais tempo em conseguir me relacionar com pessoas e organizações que fazem as coisas de forma ética, inteligente e que funcionam muito bem. É sadio, potente, gera valor, desenvolvimento e liberdade de escolha. Terminando com Espinosa, “é livre a pessoa se pode avançar abertamente sem ter de utilizar artimanhas”.

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10 passos para se tornar um profissional resiliente

 

São nos momentos de complexidade e mudança das empresas que esta competência deve vir à tona – a pessoa resiliente é aquela que transforma cenários nos períodos de adversidades, que sempre inova e tem um propósito maior na carreira.

Para entender melhor de que maneira a resiliência deve ser desenvolvida, o Carreira & Sucesso conversou com Eduardo Carmello, especialista no tema e diretor da Entheusiasmos Consultoria em Talentos Humanos, que elegeu 10 atitudes que devem ser praticadas no dia a dia:

1. Protagonize situações

Ao invés de se se perguntar “Por que isso foi acontecer comigo? ”, experimente uma nova posição: Como eu me coloquei nesta situação? O que posso aprender ou utilizar de recurso para superá-la?

Protagonizar é incluir-se na situação como um co-responsável, encontrando formas de ir em frente.

2. Visualize o futuro próximo

Antecipe tendências e acontecimentos. Imaginação e intuição orientada são ótimos atributos para fazer frente às constantes transformações de cenário e do mercado.

3. Crie um significado para a sua realidade

Esperança não é a expectativa de que algo dê certo. Esperança é a expectativa de que algo faça sentido. Dê um sentido para sua realidade.

4. Procure conhecer a verdadeira dimensão dos problemas

Procure por informações objetivas e específicas, e evite a comunicação informal, o “boato”, que, via de regra, só alimenta a tensão e o desespero.

5. Separe quem você é do que você faz

O fato de cometer um erro não faz de você um incompetente ou fracassado pelo resto da vida. Ao mesmo tempo, não se considere “o cara” porque solucionou uma tarefa complexa. Nós não somos competentes, estamos competentes. Humildade e atenção são atributos realmente importantes em cenários de complexidade e mudança.

6. Procure desenvolver relacionamentos significativos

Mantenha relação com pessoas com quem você possa conversar e discutir sobre suas questões, sem julgamento, interpretação ou moralidade.

7. Aprenda a enxergar soluções

Utilize o tempo que se gasta em justificativas, esquivas de culpa, reclamação e burocracia, para aprender o novo e orientar-se a solucionar questões.

8. Reconheça seus sentimentos e necessidades de seu corpo

Permita-se chorar, sentir dor, dormir, descansar, recuperar-se e retornar ao seu estado de excelência.

9.Tenha como parceiras constantes a criatividade e a inovação

As mantenha no pensamento, nos sentimentos e nas ações. Os maiores conflitos são causados por ideias ou ações rígidas, inflexíveis.

10. Cultive e valorize seu poder de escolha.

O Resiliente em essência é aquele que luta pelo direito de decidir escolher como vai interpretar as situações da vida, assim como escolher o que vai fazer a respeito.

 

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Para onde caminha o RH?

Entrevista com Eduardo Carmello, Diretor da Entheusiasmos, palestrante, que fala sobre a evolução da área de gestão de pessoas nas empresas. Ele acredita que estamos na emergência do RH estratégico, pois as empresas precisam de uma gestão de pessoas efetiva e eficaz. Mas, para ele, o desafio agora mudou de face: trata-se da necessidade da gestão do conhecimento que as pessoas reúnem, algo que vai além da gestão de pessoas.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=ZRpURDqIhGM