O Método S.M.I.L.E. – Envolvendo os Colaboradores

Enfim, para que possamos usufruir de todos os benefícios que a Gestão do Humor proporciona no Ambiente de Trabalho, vamos agora tratar da última fase do Método SMILE:

 

S = Sorria

M = Mude de Atitude

I = Identifique Oportunidades

L = Lidere Positivamente

E = Envolva e Execute

 

Como pudemos constatar no passo anterior, a Liderança Positiva é fundamental para o sucesso da Gestão do Humor, mas também devemos ressaltar que ninguém pode ser obrigado a rir: Envolva seus Colaboradores e Execute o Programa.

 

Não é possível implantar um programa Gestão do Humor obrigando seus Colaboradores sorrirem e se divertirem à contra gosto. Os Colaboradores além de obterem o aval da alta direção, devem perceber também as vantagens de se exporem em atividades que futuramente não serão utilizadas contra eles.

 

Daí a importância de se dar uma maior atenção ao treinamento contínuo dos líderes empresariais nas relações trabalhistas e gestão do humor, nem que para isso precisemos da ajuda de um Consultor do Humor.

 

Os Consultores do Bom Humor, surgiram nos EUA desde que o Dr. Malcolm Kushner, no início da década de 90 largou sua atividade de advogado empresarial para se dedicar a este tipo de consultoria. Nesta atividade de consultoria do Humor, que para mim não é uma profissão, mas sim “uma missão”, temos como objetivo inserir a diversão responsável no ambiente corporativo, integrando-o na estratégia de RH para aproveitar todos os benefícios no ambiente empresarial, conscientizando seus líderes e colaboradores sobre suas vantagens.

 

Além, do Consultor do Humor, existe uma outra alternativa que é a formação de um grupo de multiplicadores, chamado como Comitê da Alegria, ou Comissão da Diversão, ou ainda Agentes do Riso (o nome deverá ter a cara da empresa!), cuja missão é desenvolver atividades que criem uma atmosfera divertida, porém responsável, como por exemplo, noites de teatro e cinema, jantares mensais, noites do queijo e vinho, coral com os Colaboradores, doações para instituições de caridade, organização de torneios esportivos, etc. Vale destacar que as comemorações quando abertas aos familiares, criam laços ainda mais estreitos entre os Colaboradores.

 

Estas e muitas outras atividades visam melhorar o humor de todos, ajudando a reduzir o nível de estresse, fazendo com que os interessados em participar possam relaxar e se descontrair por poucos minutos que sejam e com isso também melhorar o relacionamento interpessoal e se conscientizar de que não precisam de uma postura sisuda para externarem a seriedade de suas atividades, que podem ser realizadas de maneira descontraída e produtiva.

 

Também é de suma importância realizarmos periodicamente campanhas de sensibilização através da afixação de cartazes bem humorados pela empresa ou realizando palestras e workshops envolvendo todos Colaboradores, nos mais diversos níveis, inclusive os Executivos, para iniciar o processo de conscientização dos benefícios de uma atitude positiva no ambiente de trabalho.

 

Aliás as Semanas de Qualidade de Vida e a SIPAT – Semana Interna de Prevenção dos Acidentes do Trabalho são excelentes oportunidades para iniciarmos este processo de aculturamento. Isso por que na SIPAT, por ser obrigatória a sua realização durante toda uma semana e em todos os anos, acaba se repetindo alguns temas técnicos ensejando uma menor participação a cada ano. Por este motivo que quando surge um tema como “A importância do Riso no alívio do Estresse” ou “O Bom Humor como atitude segura” ou ainda “Assédio (hu)Moral: Mas era só brincadeirinha!” a audiência é garantida.

 

Outro momento importante para destacarmos a importância da Atitude Positiva no trabalho é durante a Convenção de Vendas que, aliás, ocupa o 1º lugar no ranking das oportunidades causadoras de problemas judiciais para a empresa por conta das brincadeiras até que bem intencionadas, porém, muito mal implementadas. Haja vista, os exemplos que citei quando tratamos do Assédio Moral, na oportunidade de descontração na medida certa.

 

Para finalizar não poderia deixar de mencionar que há um dia no ano dedicado à celebração da Diversão no Trabalho. E este dia é o 1º de abril. Pode parecer mentira, mas não é! Nesta data comemoramos em todo o mundo o “Dia Internacional da Diversão no Trabalho”, com o objetivo de conscientizar que o trabalho para ter valor, não tem que ser sofrido, mas sim descontraído.

 

Então, aproveite para implantar o mais breve possível o Método S.M.I.L.E. para Gestão do Humor no Trabalho e desfrute dos benefícios com ele auferidos.

 

Sorria e Tenha um Bom e Lucrativo Dia!

 

 Feira do Empreendedor Sebrae 2015 Marcelo Pinto, o Palestrante do Bom Humor e filantropicamente conhecido como Doutor Risadinha, é Advogado Trabalhista e Gestor de RH, estando à frente da MP Assessoria Empresarial. Gelotólogo e Autor dos livros “Sorria, você está sendo curado” (Ed. Gente) e “O Método S.M.I.L.E. para Gestão do Humor no Ambiente de Trabalho” (Ed. Ser Mais). Mantenedor do site www.palestrantedobomhumor.com.br e do blog Espaço do Riso http://doutorrisadinha.blogspot.com.

 

Síndrome de planejamento

* por Tom Coelho

 

“Boa sorte é o que acontece quando

a oportunidade encontra o planejamento.”

(Thomas Edison)

 

 

Possivelmente você acompanhou pela mídia o que aconteceu com alguns candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ocorrido no último final de semana. Refiro-me especialmente aos atrasados, impedidos de fazer a prova por encontrarem os portões fechados.

 

Houve de tudo: pessoas sem documento com foto para identificação, que esqueceram de levar caneta preta transparente, que erraram o endereço do local de prova.

 

O fato é que isso ilustra um mal que aflige a todos nós, pois sofremos de uma síndrome de falta de planejamento que é típica de nossa cultura. Assim, temos o péssimo hábito de protelar e fazer tudo na última hora, simplesmente porque não programamos nossas atividades.

 

Vivemos em uma nação sem a ocorrência de catástrofes climáticas ou inverno rigoroso, situações que em outros países demanda preocupação e preparo constantes. Convivemos por anos com elevadas taxas de inflação que nos impossibilitavam postergar o consumo, incentivando o imediatismo como meio de combater a perda do poder de compra da moeda. Nas escolas, estudamos na véspera das provas e os trabalhos de conclusão de curso entram em pauta apenas quando se aproxima o prazo fatal para entrega.

 

No mundo corporativo não é diferente. Poucas são as empresas que realizam planejamento estratégico anual. Como consequência, surgem desequilíbrios financeiros, interrupção da produção por falta de matéria-prima, atrasos em entregas, problemas de qualidade, elevação dos índices de acidentes no trabalho, indisponibilidade de capital humano qualificado, perda de produtividade.

 

Por conseguinte, somos indisciplinados também na vida pessoal. Segundo o Ministério da Saúde, 51% dos brasileiros têm sobrepeso. Já a mais recente Pesquisa de Orçamentos Familiares realizada pelo IBGE aponta que 68,45% das famílias brasileiras gastam mais do que ganham todos os meses.

 

Voltando ao Enem, os retardatários alegaram que o ônibus atrasou, que o trânsito estava intenso, que não havia vaga para estacionar. Tudo isso explica, mas não justifica. Chegar antes a qualquer compromisso é um exemplo de respeito e educação para com os demais. Além disso, permite a serenidade para se preparar emocionalmente, seja para uma prova, seja para os debates que ocorrerão durante o encontro.

 

O resultado disso traduz-se em uma palavra: frustração. Para os atrasados no Enem, minutos ou segundos que significarão um ano perdido. Para um advogado, poderia denotar a perda do prazo para interpor um recurso, prejudicando irreversivelmente seu cliente. Para um profissional de vendas, chegar tardiamente a uma licitação, desqualificando sua empresa e talvez a levando à bancarrota. Para um executivo atrasado a uma reunião, o comprometimento de sua imagem e da companhia que representa.

 

Que tal começar a desenvolver, agora, o hábito do planejamento em todas as dimensões de sua vida?

 

Tom_Coelho

11/11 – Nosso encontro de Novembro – Clube de RH

11/11/2015 (quarta-feira) das 08h30 às 12h30
Local: SEDE DO CLUBE DE RH DE EXTREMA – PARQUE ECOLÓGICO PICO DOS CABRITOS
Rua das Acácias, 777 – Vila Rica – Extrema – MG

 

Programação

08h30 – Credenciamento.

08h45 – Boas vindas da Coordenação
Recados gerais sobre o Clube de RH.

09h00 – Objetivos e Resultados dos Planos de Ações em andamento: Ações referentes à NR 12, Universidade Corporativa, Redução do Absenteísmo e Sinistralidade, dentre outros.

09h30 – Planos de Ação para Universidade Corporativa do Clube de RH.

10h30 – Café de relacionamento.

11h00 – Palestra: “Produtividade e Gestão do Tempo?” com o consultor Marcio Welter.

12h30 – Sorteio de Brindes e Encerramento.

 

Quarta-feira, 11/11/2015 das 08h30 às 12h30

Contamos com a sua presença!

INSCREVA-SE AQUI!

 

Mestres que inspiram

“Professor não é o que ensina,
mas o que desperta no aluno a vontade de aprender.”

(Jean Piaget)

Minha paixão pela banda Supertramp, ainda quando garoto, levou-me a apreciar um instrumento musical em particular: o saxofone. Tanto que decidi comprar um, usado mesmo, a partir de anúncios classificados de um jornal, num tempo em que a internet ainda engatinhava em nosso país.
Então, busquei um instrutor e passei a tomar aulas periódicas com a expectativa de, um dia, tocar “The Logical Song”. Mas para atingir este estágio, descobri que teria que aprender escalas musicais, além de ler partituras.

Meses se passaram e, frustrado, descobri-me absolutamente desprovido de talento musical. Olhar para um pentagrama com suas claves de sol, semibreves, colcheias, bemóis e sustenidos era um atestado de ignorância plena. Era o mesmo que vislumbrar a fórmula do tolueno sem entender nada de química orgânica.

Resignado, no auge de minha adolescência, aposentei meu sonho. E, desde então, o sax passou a ser um mero adorno. Aproveitando sua beleza estética, passei a afixá-lo na parede de escritórios e, mais tarde, na sala de estar de minha casa.

Quase duas décadas depois, numa daquelas fases da vida que decorrem de uma crise existencial, experimentei o meu “momento da virada”. Dentre diversas deliberações, estabeleci como meta aprender a tocar ao menos uma canção que fosse com o instrumento.

Foi quando conheci Alexandre Pena, um jovem professor que, de tão apaixonado por música, desenvolveu seu próprio método. E ele, com ponderação e tolerância, fez-me compreender que eu poderia não ter talento musical, mas tinha inteligência musical suficiente para aprender a tocar saxofone. Escala por escala, acorde por acorde, rompi o bloqueio mental que se instalara e aprendi a apreciar a música e a estudá-la rotineiramente.

Dizem os dicionários que professor é aquele que professa, seja uma crença ou uma religião. E você só pode professar algo em que acredita, confia e segue…

Shakespeare, por sua vez, dizia que “heróis são pessoas que fizeram o que era necessário, arcando com as consequências”.

Quando elegemos um guru, e muitos professores assumem este papel, em verdade estamos vislumbrando um herói, que ao longo de toda uma trajetória de erros e acertos pavimentou uma trilha pela qual o aprendiz transita com segurança e conforto.

O tempo passa e cada um de nós também abre clarões por entre a mata. E nos descobrimos igualmente como heróis, em especial quando dispostos a arcar com as consequências.

Como educadores, esta é nossa maior e talvez única missão: inspirar nossos alunos. Ajudá-los a se descobrirem, a desenvolverem suas múltiplas inteligências. Trabalhar habilidades técnicas, mas também comportamentais e valorativas. Proporcionar-lhes a oportunidade de caminhar pelo chão batido ou asfaltado de terrenos abertos e sinalizados pelo prazer ou pela dor de nossas experiências.

Muitos já devem ter sido os alunos que capitularam em seus anseios, expectativas e sonhos por conta de maus mestres que, consciente ou inconscientemente, regaram sementes com fel ou as lançaram em terreno infértil. Mas, felizmente, há também aqueles que promoveram o entusiasmo e despertaram vocações. Porque a vida de um professor se prolonga em outras vidas.

 

Tom_Coelho

22/10 – Nosso encontro de Outubro – Clube de RH

22/10/2015 (quinta-feira) das 09h00 às 11h30
Local: Fagor Ederlan
Av. Nicolau Cesarino, 2297 – Extrema – MG (Próximo à Rodoviária)

 

Programação

1)    MODELO DE CAPACITAÇÃO NR 12:

a.     Inclusão das Sugestões realizadas na reunião de 29/09/2015

b.     Apresentação do Roteiro Final para Produção Multimídia

c.     Revisão e Sugestões de Melhorias

2)    APRESENTAÇÃO PARA OS FABRICANTES :

a.     Necessidade dos Manuais adequados a NR 12

b.     Material para a Capacitação Teórica  das Máquinas e Equipamentos em sintonia com a NR 12

3)    PALESTRA : PROCEDIMENTOS EM UMA VISITA DE UM FISCAL DO MTE com DR RODRIGO FONSECA

a.     Serão abordados os procedimentos que um Fiscal do MTE deve seguir ao realizar uma visita em uma empresa

b.     Também serão apresentadas as boas práticas que as empresas deverão observar ao receber a visita de um fiscal do MTE

 

 

Quinta-feira, 22/10/2015 das 09h00 às 11h30

O evento é gratuito e será uma satisfação receber a sua empresa!

INSCREVA-SE AQUI!

Geração sem-sem

* por Tom Coelho

 

“Bom senso é a capacidade de ver as coisas como são

e fazê-las como devem ser feitas.”

(Josh Billings)

 

É provável que você já tenha ouvido falar da “geração nem-nem”, denominação dada aos jovens que nem estudam, nem trabalham. Conheça agora a “geração sem-sem”. Ela não é formada exclusivamente por jovens, pois não está relacionada à idade, mas sim a novos hábitos oriundos da tecnologia. Trata-se de pessoas que utilizam celular e redes sociais sem limites, e não raro, sem noção das consequências.

 

Em 2012, a atleta grega Voula Papachristou foi afastada dos Jogos Olímpicos de Londres pelo Comitê Olímpico de seu próprio país após postar em seu Twitter: “Com muitos africanos na Grécia, ao menos os mosquitos do Nilo ocidental vão comer comida caseira”.

 

Em dezembro de 2013, Justine Sacco, então diretora de comunicação da IAC, empresa detentora de diversos sites, entre os quais o Vimeo, embarcava para a África do Sul, sua terra natal, quando tuitou para seus 170 seguidores: “Indo para a África. Espero não contrair Aids. Brincadeira. Sou branca!”. Ao desembarcar, nove horas depois, descobriu que sua mensagem havia repercutido fortemente, sendo capitaneada por grupos de combate ao racismo. No dia seguinte, foi sumariamente demitida.

 

Há alguns anos eu pretendia contratar uma assessoria de imprensa. Minha prioridade não era uma empresa formal, mas sim um profissional que pudesse realizar o trabalho à distância, em uma autêntica relação de confiança. Por coincidência, recebi o currículo de uma jornalista bastante qualificada. Porém, antes de procurá-la, decidi analisar seu perfil também nas redes sociais. Qual não foi minha surpresa ao constatar que a moça passava várias horas todos os dias em um jogo on-line, compartilhando com todos suas conquistas. Como estabelecer um sistema de trabalho à distância nestas circunstâncias?

 

Todos sabemos os benefícios legados pelos avanços da tecnologia. O acesso à informação, a velocidade da comunicação, a interação com novas pessoas e o resgate de relacionamentos do passado. Entretanto, falta bom senso na utilização de celulares e redes sociais.

 

A necessidade de acompanhar uma infinidade de posts faz com que predomine a superficialidade. Qualquer mensagem com mais de três parágrafos é simplesmente ignorada. Pior, a partir de uma leitura rasa e incompleta, muitos julgam-se em condições de comentar e criticar com propriedade, mesmo sem ter compreendido o contexto.

 

O Facebook, por sua ampla difusão, é um ótimo exemplo. Neste canal, é muito comum as pessoas inserirem textos e imagens que não necessariamente representem quem elas são, mas sim uma projeção de quem gostariam de ser. E a coleção de selfies retrata um mundo cor de rosa que não necessariamente corresponde à realidade dos fatos.

 

Mas nada é mais preocupante – e irritante – do que o uso indiscriminado dos celulares. Pessoas com a “síndrome da cabeça baixa” reunidas presencialmente, porém focadas exclusivamente na tela de seus smartphones ignorando a tudo e a todos ao seu redor. Gente que liga o aparelho dentro do cinema e do teatro, responde mensagens durante aulas e reuniões, dirige falando ao celular colocando em risco a própria integridade e a segurança de outros.

 

Até o surgimento de uma próxima moda precisamos aprender a lidar com a tecnologia, evitando o risco de ser um sem-sem: sem limites, sem noção!

 

Tom_Coelho