Crise de liderança

* por Tom Coelho

 

“Liderança é a combinação de estratégia e caráter.
Se você precisar escolher uma, fique sem a estratégia.”

(General H. Norman Schwarzkopf)

 

 

Crise é a palavra mais recorrente em nosso atual contexto. É evidente que estamos diante de uma crise econômica, marcada por retração do PIB, inflação inercial, aumento do desemprego, desvalorização cambial, entre outros aspectos, além de uma crise política. Porém, nada se compara à crise de liderança, a qual não se restringe ao nosso país.

Nos Estados Unidos vemos a ascensão de Donald Trump, com sua retórica arrogante e opressiva capaz de sinalizar para o risco de uma nova guerra fria caso seja eleito. Uma postura muito diferente de Barack Obama, exemplificada por sua iniciativa em buscar uma reaproximação com Cuba.

Na Síria, Bashar al-Assad comanda o país há 15 anos, após suceder seu pai que ficara no poder por três décadas. É o algoz de uma guerra civil que já dura cinco anos, deixando mais de 250 mil mortos e 4,5 milhões de refugiados.

Na Argentina, Mauricio Macri, recém-empossado, extinguiu mais de 20 mil cargos comissionados e gradualmente reinsere o país no comércio internacional eliminando restrições às importações, reduzindo impostos e quitando débitos com credores.

A partir destes breves exemplos, perceba o que líderes podem fazer e o impacto que o exercício do poder tem sobre a sociedade. Então, volte para a realidade brasileira e responda com sinceridade: quem são as lideranças que conduzem nosso país?

Em um ano eleitoral, é lamentável observar a falta de opções. No legislativo, deparamo-nos com uma legião de oportunistas usufruindo dos benefícios do cargo sem representar efetivamente os cidadãos que os elegeram. Vereadores que se limitam a propor moções de aplausos, datas comemorativas e alteração de nomes de ruas, bem como deputados orientados a obstruir votações e fazer conchavos diversos. No executivo, pessoas indicadas politicamente, sem qualquer conhecimento e preparo para o exercício de suas funções.

Mas esta crise de liderança não se restringe ao setor público. Na verdade, ela está mais próxima de você do que imagina. Ela está em sua casa, em pais ausentes que não impõem limites aos filhos e terceirizam a educação dos mesmos à escola. Está em sua empresa, em gestores que agem como chefes utilizando a hierarquia do cargo. Está dentro de você, quando não cuida de sua própria saúde e de suas relações interpessoais entregando-se à ansiedade, à angústia e à depressão.

Pessoalmente, sempre acreditei que pequenas iniciativas são o caminho para grandes mudanças. Você inicia com ações propositivas em seu entorno, envolve sua comunidade e depois amplia o alcance. Ainda acredito nisso, mas esta metodologia demanda muito tempo – um tempo de que não dispomos mais. Por isso, precisamos de lideranças autênticas capazes de impactar positivamente a sociedade. Gestores públicos com comportamento ético, perfil de estadista e visão de longo prazo; líderes empresariais capazes de enxergar além do lucro imediato; pessoas dotadas de autoliderança. Este líder pode ser você!

Tom Coelho estará conosco no dia 13/07/16 com a Palestra: “RH Educador – A evolução da gestão de pessoas” – Saiba mais.

Tom_Coelho

As empresas e o tsunami de lama no Brasil

Por Rogério Chér 

O assombroso tsunami de lama em Mariana estarrece pela crueldade em si, mas também nos tiraniza pelo que simboliza no Brasil de agora, pelo que vivemos como país neste momento.

Políticos por todos os lados fazem questão de nos enlouquecer de indignação. A lista de atitudes é irritantemente extensa e ofensiva à cidadania. Mas quero chamar sua atenção para outro detalhe: a co-responsabilidade de empresas por esta lama. Não me refiro apenas à tragédia em Mariana. Do Mensalão ao Petrolão, dezenas de dezenas de empresários, executivos, advogados, banqueiros e outros cuja ocupação profissional sequer consigo definir, compõem a cena do crime, ao lado de figuras políticas repulsivas. Temos organizações perto de nós, do nosso dia a dia, que não figuram nas manchetes policiais, mas repetem práticas diárias de envergonhar até mesmo um congressista brasileiro.

Nós, que não somos do Ministério Público, da Polícia Federal, do FBI ou da CIA… o que podemos fazer? Se você trabalha para uma empresa que não é ética, troque-a por outra que o mereça. Você, candidato a um emprego neste momento, não mande seu currículo para qualquer um. Não podemos dar crédito a quem nos rouba com serviços enganosos, promessas de Pinóquio e sociedades ocultas com figuras cancerosas da República. É possível fazer algo sim como colaborador, fornecedor, cliente ou acionista destas empresas: boicotá-las, deixar transparente sua reputação, envergonhar os criminosos que as dirigem com pinta de “sérios executivos”, e fazer com que sintam a única emoção que de fato é capaz de mudar seus comportamentos: a falta de dinheiro!

Estamos em tempo, como cidadãos, de fazer a nossa parte.

LEMBRE-SE: CONSCIÊNCIA TRANSFORMA A REALIDADE.

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Fonte: http://rogeriocher.com.br

Tempo e espaço nas organizações

Por Luiz Algarra para Linkedin

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Não existe maior perda de tempo entre humanos do que a busca pela objetividade. Nosso sistema nervoso fechado não nos permite nenhuma forma de comunicação objetiva. Tudo que percebemos é visto a partir de um transfundo pessoal. Vivemos apenas nossas coerências íntimas e toda percepção surge neste contexto subjetivo de nosso diálogo interior.

Seguimos imersos em uma matriz de relações intersubjetivas, como se estivéssemos em uma realidade que objetivamente pré-existe, e que pode ser percebida de algum modo por nossa experiência humana. Entretanto o máximo que podemos fazer é nos coordenar em coordenações de coordenações de modo a seguir vivendo.

Em um viver sem exigências, nas situações em que podemos conviver recursivamente uns com os outros, isto não é um grande problema, pelo contrário. Agrupados em pequenos núcleos de convivência nos desenvolvemos por gerações e gerações, operando em conjunto para manter nosso bem-estar, mantendo o bem-estar dos outros de nosso pequeno grupo.

Mas no ambiente das organizações, empresas e instituições o cenários é bem diferente. Ali a exigência dos resultados nos coloca em desafio constante, nos levando a regular nossa fala, nossa escuta e nossas expressões sensíveis. Nos ambientes corporativos não somos nada além daquilo que podemos ser, idealmente adaptados para uma realidade praticamente impessoal.

Mas em diversas ocasiões as empresas querem que passemos a funcionar como humanos novamente, usando nossa criatividade, esticando nossas habilidades ao máximo e operando em grupos colaborativos, certo?

Para isso, de vez em quando, em alguns projetos, sob certas circunstâncias, de acordo com o contexto, conforme o entendimento de algum diretor, sob a oportunidade dos princípios da empresa, de acordo com o planejamento e com tempo muito limitado, podemos conversar livremente nas organizações como se fossemos apenas humanos. Então o que deveria ser simples e natural torna-se muito difícil.

Nestas ocasiões, meu trabalho é lembrar aos participantes que estamos em uma situação diferente do cotidiano de negócios, mesmo que nosso assunto sejam os negócios.

Não é muito fácil, confesso que eu mesmo me perco nas implicações destes diálogos, mas o resultado de modo geral é um resgate importante de um tempo e de um espaço que ocupamos demais, e que hoje nos faz muita falta. É o tempo da convivência, das conversações e dos fluxos espontâneos. Dinâmicas que nos constituem enquanto humanos e que, sem as quais, nos enrijecemos em comportamentos previsíveis, emoções limitadas e capacidade de resultado comprometida.

Por isso lembrando do que diz um amigo meu: No meu negócio, se eu tivesse tempo, daria um tempo.

 

Autor Algarra

 

 

 

 

 

Se gostou, veja também

Luiz Algarra no TEDx São Paulo em 2009

Criatividade não é um dom: desconstruindo o mito da genialidade inata

Por Valter Junior

Não é difícil encontrar relatos de pessoas que supostamente nasceram abençoadas com alguma qualidade desejável: corpo perfeito, capacidade cognitiva elevada, vocação para interpretar papeis ou desenvolver narrativas etc. Em resumo, pessoas que nasceram para brilhar.

Hoje sabemos que em muitos desses casos o sucesso individual está mais relacionado a fatores externos, como o acúmulo de capital social, cultural e econômico, do que a características inatas ao sujeito.

Não podemos negar, no entanto, que em vários casos concretos fica evidente alguma propensão para realização de determinada tarefa ou profissão. Exemplo disso é a variação no coeficiente intelectual dos indivíduos — o que de forma alguma interfere na capacidade criativa, conforme veremos a seguir.

Pessoas com QI mais elevado são atraídas mais facilmente para setores onde o raciocínio lógico é frequentemente exigido. Mas isso não é uma ciência exata, então tudo bem se você é um gênio e prefere gastar o seu tempo com literatura, pintura e artesanato.

O maior problema da ideia de uma capacidade natural para desenvolver determinada atividade é que ela cria um grande mito: a ilusão de que algumas pessoas estão fadadas ao sucesso, enquanto outras tendem ao fracasso.

Isso vale para a criatividade.

Podemos entender a criatividade como a capacidade humana de promover alterações no mundo, dando forma à ideias, solucionando problemas e apresentando alternativas para várias situações da vida.

Ter uma ideia, por si só, já faz parte do processo criativo.

Mais importante do que ter uma ideia, no entanto, é fazer com que ela se realize.

Sabe aquele pedreiro de favela que constrói verdadeiras obras de arte, erguendo casas em lugares absurdamente improváveis? Ou o senhorzinho X que fez uma bugiganga nova para facilitar a vida no trabalho. Talvez você já tenha ouvido falar de alguém que conhece alguém que resolveu abrir uma lojinha de artesanato, colocou marca naquilo que antes valia pouco ou quase nada e hoje lucra uma graninha no final do mês.

Parar de reclamar dos problemas do mundo e procurar solucioná-los.

A existência de um problema é, no fundo, condição de possibilidade para que algo de criativo surja no mundo. Se tudo fosse perfeito e imutável, a criatividade não faria sentindo.

José Saramago disse: “Somos todos escritores, só que alguns escrevem e outros não”. Trazendo para nosso contexto: somos todos criativos, só que alguns criam e outros não.

Criatividade não é privilégio de poucos, de pessoas naturalmente propensas a ter sucesso. Pensar fora da caixinha é algo que depende da sua vontade de criar, de alterar a realidade. De perceber que realidade e ficção estão mais próximos do que se imagina.

Vou dar sete sugestões para despertar a criatividade:

  1. Saia de casa;
  2. Consuma bons documentários, filmes e série;
  3. Pare de falar. Comece a ouvir o que as pessoas têm a oferecer;
  4. Interaja com estranhos;
  5. Arrume um problema (sim, exatamente isso);
  6. Um pouco de solidão pode ser importante, mas não exagere;
  7. Não seja egoísta, compartilhe.

E esta foi a sugestão que a vida me deu:

Saia do lugar e comece a fazer alguma coisa.

 

Autor:

Autor_Valter_Junior

 

Conheça sua base motivacional

“Nós sabemos o que somos, mas não o que podemos ser.”

(William Shakespeare)

Vamos colocar de lado o conceito equivocado de que motivação, no mundo corporativo, significa bônus salariais, promoções, eventos festivos, palestras-show e tapinhas nas costas. Embora importantes e desejáveis, profissionais responsáveis sabem que estes são aspectos apenas estimuladores de um comportamento proativo.Motivação é um processo endógeno, responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para atingir determinadas metas. A intensidade está relacionada à quantidade de esforço empregado – muito ou pouco. A direção refere-se a uma escolha qualitativa e quantitativa em face de alternativas diversas. E a persistência reflete o tempo direcionado à prática da ação, indicando se a pessoa desiste ou insiste no cumprimento da tarefa.Muitos são os estudos acadêmicos envolvendo teorias comportamentais. Abraham Maslow e a Teoria da Hierarquia da Preponderância das Necessidades, Burrhus Skinner e a Teoria da Modificação de Conduta, Victor Vroom e o Modelo de Expectância, Julian Rotter e a Teoria da Aprendizagem Social, Frederick Herzberg e Teoria dos Dois Fatores, Douglas McGregor e a Teoria X e Y, e mais recentemente, Mihaly Csikszentmihalyi e a Experiência Máxima ou Flow.

Enfim, há uma série de outros autores dignos de menção, mas meu intuito aqui não é fazer um tratado acadêmico. Aliás, falar de teoria no mundo corporativo é falar de fumaça. Esta introdução foi apenas para apresentar um último nome que tem uma grande contribuição prática para ser apreciada: David McClelland, psicólogo da Universidade de Harvard, com a Teoria das Necessidades.

McClelland identificou três necessidades secundárias adquiridas socialmente: realização, afiliação e poder. Cada indivíduo apresenta níveis diferentes destas necessidades, mas uma delas sempre predomina denotando um padrão de comportamento.

Pessoas motivadas por realização são orientadas para tarefas, procuram continuamente a excelência, apreciam desafios significativos e satisfazem-se ao completá-los, determinam metas realistas e monitoram seu progresso em direção a elas.

Indivíduos motivados por afiliação desejam estabelecer e desenvolver relacionamentos pessoais próximos e pertencer a grupos. Cultivam a cordialidade e o afeto em suas relações e estimam o trabalho em equipe mais do que o individual.

Finalmente, aqueles motivados pelo poder apreciam exercer influência sobre as decisões e comportamentos dos outros, fazendo com que as pessoas atuem de uma maneira diferente do convencional, utilizando-se da dominação (poder institucional) ou do carisma (poder pessoal). Gostam de competir e vencer e de estar no controle das situações.

Meu convite é para que você reflita, respondendo a si mesmo: onde me encaixo? É provável que você goste de ter o controle, deseje realizar coisas, tenha prazer em competir, estime cultivar relações pessoais. Mas observe como há um padrão dominante. Se eu solicitar a uma plateia que todos cruzem os braços, algumas pessoas colocarão o braço direito sobre o esquerdo e vice-versa. Se eu solicitar que invertam estas posições, todos serão capazes de fazê-lo, mas seguramente sentirão certo desconforto. Assim são as preferências: tendemos a optar por alguns padrões. Você tem uma base motivacional preponderante.

Teoria aplicada à prática

Em minha carreira como empreendedor e consultor, muitas vezes questionei-me por qual razão certas organizações fracassavam. Deparei-me com modelos de negócios fantásticos que não geravam resultados. Encontrei empresas lucrativas que definhavam devido à incompatibilidade entre seus sócios. Observei executivos talentosos, porém sem brilho nos olhos.

Hoje, à luz da Teoria de McClelland, passei a ter a visão menos turva. Consigo compreender que para uma empresa lograr êxito é preciso a praticidade e o foco de pessoas motivadas pela realização, a liderança e a firmeza de indivíduos motivados pelo poder, a sinergia e empatia daqueles motivados por afiliação.

Quando as empresas perceberem isso, será possível encontrarmos pessoas mais felizes trabalhando pelo simples fato de estarem posicionadas nos lugares corretos. Passarão a gostar do que fazem, pois poderão exercer suas habilidades com plenitude.

Quando os empreendedores perceberem isso, será possível construir sociedades mais estáveis formadas por pessoas que se complementam mais por suas habilidades e anseios e menos por cultivarem apenas relações de amizade. Teremos negócios mais sólidos, gerando mais empregos, sendo mais autossustentáveis.

Quando as pessoas perceberem isso, será possível que passem a abrir mão da necessidade de estarem certas – ou de alguém estar errado – sem abdicar de suas próprias verdades filosóficas ou opiniões mais sensíveis. E passem, a partir deste autoconhecimento, a fazer o que podem, com o que têm, onde estiverem.

 

Tom_Coelho

Resumo – 17/02 – Nosso Encontro de Fevereiro no Clube de RH

 

Programação

08h30 – Credenciamento

08h45 – Boas vindas da Coordenação
Recados gerais sobre o Clube de RH. Objetivos e Resultados dos Planos de Ações em andamento: Plataforma de Indicadores de RH, Ações referentes à NR 12, Absenteísmo, Horas “In Itinere” e Central de Compras.

09h30 – Reunião sobre o andamento dos Objetivos e Resultados atualizados com o Coordenador Mauricio Tornero.

10h30 – Café de relacionamento.

11h00 – Palestra: “2016: Novos Hábitos, Novos Resultados” com Carlos Chaer. (Saiba mais)

12h30 – Sorteio de Brindes e Encerramento.

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Resumo da Reunião de 17/02/2016 (versão para imprimir) Prezados Gestores, É com grande satisfação que enviamos o Resumo da nossa Reunião do Clube de RH realizada em 17/02/2016.Tivemos 37 inscrições e tratamos de temas estratégicos para nossas organizações e, além da palestra prevista na programação, detalhamos em especial os assuntos abaixo.Importante: Solicitamos que você avalie com atenção quais Planos de Ação são importantes para a Redução de Custos, Prevenção de Passivos Trabalhistas e Aumento da Eficiência e Competitividade na sua empresa.

Num cenário de retração da economia, é vital para garantir resultados positivos ter ações eficazes visando garantir custos menores, cada vez mais competitivos.

Acreditamos no RH Estratégico e principalmente em pessoas com atitudes estratégicas!!

Desejamos que você seja reconhecido e valorizado na sua empresa.

O SEU SUCESSO QUEM FAZ É VOCÊ !!

 

1)    Prioridades na Implantação dos Planos de Ação

Coordenador Operacional do CLUBE DE RH, Maurício Tornero, apresentou os Planos de Ação que foram definidos como prioritários pelas empresas associadas na última reunião do CLUBE DE RH de 2015.

 

2)    Resumo do Plano de Ação ADEQUAÇÃO DA NR 12 COM REDUÇÃO DE CUSTOS

Foi apresentado os resultados das reuniões realizadas na FAGOR EDERLAN em 2015 com a participação de Técnicos e Engenheiros de Segurança do Trabalho de várias empresas associadas.

De forma resumida, foi protocolado no Ministério do Trabalho em Pouso Alegre um Plano de Ação de implantação da NR 12 em duas etapas que prevê mais segurança para as empresas na eventualidade de receber uma fiscalização. As empresas interessadas em participar deste Plano de Ação poderão entrar em contato com o Clube de RH e obter maiores informações no site www.clubederh.com.br ou mesmo participar da próxima reunião específica deste assunto que será realizada em março através de convite específico.

Também foi apresentado o Treinamento da NR 12 usando recursos de EAD para ser aplicado por multiplicadores nas empresas.

 

3)    Resumo do Plano de Ação COMITÊ DE SAÚDE

Foi salientada a importância da redução do índice de Sinistralidade visando a Redução de Custos com o benefício saúde e também em função de melhorias na produtividade das empresas.

O CLUBE DE RH apresentou um Resumo de uma nova modalidade de oferecer o benefício saúde denominada PLANO HÍBRIDO que foi implantado em Jundiaí – SP com resultados de redução de custos entre 34% a 50 %.

Este modelo está sendo adequando para ser apresentado para as empresas do CLUBE DE RH na região do eixo de Atibaia a Pouso Alegre.

 

4)    Resumo do Plano de Ação UNIVERSIDADE CORPORATIVA

Foi apresentada a estrutura da Plataforma de EAD desenvolvida para atender as empresas associadas ao CLUBE DE RH, na qual de forma colaborativa as empresas interessadas poderão desenvolver e compartilhar conteúdos de Treinamento de interesse comum, com redução de custos e agilidade na implantação da tecnologia EAD.

 

Estes três Planos de Ação terão agendas de reuniões específicas durante o ano de 2016, para que as empresas interessadas possam ter foco na implantação destas soluções.

 

Encerramos esta Resumida Ata contendo os principais pontos práticos da nossa reunião com o convite para as empresas associadas e não associadas para que entrem em contato conosco para receber  informações adicionais referentes  aos assuntos de seu interesse.

 

Cordialmente,

 

Maurício Tornero

Coordenador Operacional

   

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MATERIAIS DISPONÍVEIS:

Agora podemos começar o ano?

Por Sidnei Batista*

Desde sempre ouvi a expressão “o ano só começa no Brasil depois do Carnaval”. Por mais que eu goste da festa, seja para viajar, ficar em casa descansando e curtindo São Paulo mais tranquila (o que é ótimo para ir ao cinema, pedalar nos parques e encontrar os amigos que também não viajam) ou mesmo aproveitar o carnaval de rua com suas bandas e desfiles, preciso confessar que a ideia de um período tão longo de espera entre as festas natalinas e o tal começo de ano me incomoda.

Independente da minha opção profissional – sócio de uma empresa de desenvolvimento humano e organizacional e coach, o que significa que preciso do mercado aquecido para gerar trabalho e renda, um período de quase 60 dias entre vésperas do Natal e pós-carnaval com o mercado em ritmo lento me parece demais.

Entendo perfeitamente os argumentos que ouço aqui e ali: as pessoas precisam de férias, é verão, as escolas e universidades estão sem aulas, o turismo também gera trabalho e renda importantes, o carnaval é popular e democrático, etc etc. Mas quase 60 dias entre encerrar um ano comercial e começar outro não pode funcionar em lugar algum do planeta.

Salvo raras exceções, as grandes e mais importantes decisões ficam adiadas desde a reta final de dezembro e o meio de fevereiro. Nos anos em que o carnaval ocorre no começo de março (como em 2014), a situação beira o absurdo.

Insisto: a questão não está nas festas de fim de ano ou no carnaval. A questão está na nossa forma de encarar o período em si. Será que não podíamos curtir as festas natalinas e o carnaval trabalhando em ritmo normal no intervalo de tempo entre ambas? Se o ano tem 52 semanas e permanecemos 7 dessas semanas consecutivas em período de “festas”, significa dizer que quase 15% do calendário está em marcha lenta (ou lentíssima).

Para quem precisa correr atrás de enorme prejuízo social, e nos últimos anos voltou a sofrer com a recessão econômica, a inflação e o desemprego, realmente temos que repensar nosso calendário. Ou, sendo mais específico e justo, precisamos repensar a maneira como lidamos com nosso calendário.

Caso contrário, não poderemos jamais reclamar do crescimento pífio, da falta de perspectivas, do atraso em comparação com outras nações. Uma metáfora construída a partir das corridas de carro – como a Fórmula 1, nos ajudará aqui: a cada volta percorrida (uma ano com 52 semanas), já nos damos um atraso de quase 15% em relação a outros carros (nações) pois ficamos parte do trecho em marcha lenta ou lentíssima.

Para finalizar, minhas últimas questões: será que algum dia nós vamos reagir ou seremos como aqueles carros que tomam 4, 5, 6 ou mais voltas dos líderes? Com isso tudo em mente, será que agora podemos começar o ano?

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sidnei_batista

 

 

 

 

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Tragédia não é fatalidade

“A vida dentro de nós tem uma imensa força de superação.
As tragédias serão superadas e o riso renascerá depois das lágrimas.”

(Rev. Melissa Bowers)

Sábado, 23 de janeiro, cidade de Cananéia, litoral sul de São Paulo. Um barco chamado Pérola Negra, com 21 pessoas, regressava de um passeio turístico quando naufragou, vitimando uma mulher e seu filho, de apenas quatro anos de idade.

Após o acidente, o piloto declarou à mídia que os passageiros se assustaram com o movimento das ondas, concentrando-se em apenas um lado da embarcação, desestabilizando-a e fazendo com que ele perdesse o controle, levando ao adornamento. Mentira!

Posso assegurar isso porque, exceção feita a um único casal, todos os demais ocupantes eram meus amigos. Inclusive eu e minha família não estávamos presentes por força do destino. Quase todas as mulheres e crianças adormeciam em uma área coberta do barco, de modo que é absolutamente improcedente esta argumentação.

O fato é que o piloto trafegava em velocidade incompatível com as condições do mar naquele momento. O barco, ao cortar uma onda mais elevada, descolou-se da água, inclinando no ar e naufragando. Metade dos passageiros foram lançados imediatamente ao mar enquanto os demais ficaram submersos por cerca de 20 minutos.

Há muitas lições que precisam ser extraídas deste episódio. Do contrário, em algumas semanas o ocorrido cairá no esquecimento, exceção feita àqueles diretamente envolvidos nesta tragédia.

Primeiro, é necessário que sejam definidos procedimentos básicos de segurança. Eu desafio você a visitar qualquer região costeira do litoral brasileiro e contratar o serviço de transporte em uma embarcação qualquer. Em nenhum momento o agente que faz a comercialização do serviço, a equipe de apoio em terra ou o piloto irão exigir a colocação de um colete salva-vidas. Aliás, os coletes sequer serão oferecidos sob o argumento de que estão disponíveis. Errado. Eles deveriam ser vestidos em todos os passageiros antes do embarque, observando-se o tamanho adequado à idade e perfil de cada tripulante. E quem manifestar resistência à sua utilização simplesmente não deveria embarcar!

É o mesmo princípio vigente no transporte aéreo. Se um passageiro não afivelar o cinto de segurança, travar a mesinha e retornar o encosto da poltrona para a posição vertical, um comissário tem autonomia para interromper a decolagem e proceder ao desembarque deste passageiro antes de retomar o voo.

Segundo, faltam orientações. É evidente que todos estão em estado de euforia, com a intenção de desfrutar do passeio. Mas os passageiros precisam ser informados sobre como proceder diante de situações diversas: uma chuva torrencial, um mar revolto, uma eventual colisão, um naufrágio…

Terceiro, não há infraestrutura. É indispensável em uma região turística a alocação de uma equipe de apoio para dar suporte em caso de incidentes. Um mergulhador minimamente treinado e equipado teria conseguido salvar as duas vidas perdidas.

Quarto, sobra prepotência e autoconfiança. O piloto em Cananéia declara ter mais de quinze anos de experiência. Infelizmente isso não é reconfortante, pois em dez anos atuando na área de segurança do trabalho observei que a maioria dos acidentes atinge profissionais com mais tempo de empresa. Isso acontece porque os novatos, devido à falta de experiência, são mais respeitosos e zelosos em relação a normas e procedimentos, pois além do desconhecimento ainda há o risco de uma demissão. Já os experts acham que sabem tudo, que dominam tudo, que podem tudo e que nada de errado irá lhes acontecer.

Quinto, falta fiscalização. Há relatos de que a Capitania dos Portos não visita aquela região há meses. Estamos em um país burocrático, repleto de leis, mas as que deveriam existir e ser seguidas são ignoradas e desrespeitadas. Não basta o barco ter seguro e documentação em dia: deve-se obedecer a procedimentos tais como os sugeridos acima. Como nossa sociedade respeita apenas o bolso, a solução é impingir multas elevadas em caso de negligência e desobediência.

Há outros temas que poderíamos abordar. Mas é imprescindível, em respeito à memória das duas vítimas e de sua família, que esta catástrofe sirva ao menos para evitar ocorrências similares no futuro. Tratar o ocorrido como fatalidade é uma imprudência. Uma fatalidade pode ser trágica, mas uma tragédia não precisa ser fatal.

Adendo 1: O hábito de manter coletes salva-vidas no piso da embarcação, além de contraproducente, foi um fator agravante no caso de Cananéia, pois eles ficaram boiando e reduzindo o espaço disponível para as pessoas que estavam submersas, dificultando a já comprometida respiração.

Adendo 2: Deve haver prévia orientação para, em caso de submersão, os coletes vestidos serem retirados, pois nesta situação será necessário mergulhar para sair do espaço confinado. Por isso, alguns podem argumentar pela não-obrigatoriedade do uso do colete. Fazendo uma analogia com automóveis, já houve óbito de pessoas que não conseguiram desconectar o cinto para sair do veículo em caso de um incêndio, por exemplo. Mas isso não justifica defender o não-uso do cinto de segurança.

Data de publicação: 26/01/2016
Tom_Coelho

17/02 – Palestra: “2016: Novos Hábitos, Novos Resultados” com Carlos Chaer.

Local: SEDE DO CLUBE DE RH – PARQUE ECOLÓGICO PICO DOS CABRITOS
Rua das Acácias, 777 – Vila Rica – Extrema – MG (Acesse o mapa aqui)
Local: Salão de Eventos.

Acesso indicado a todos os associados e profissionais credenciados.

Conteúdo e objetivos:

2016 será um ano que poderá herdar as dificuldades do ano passado, porém poderá também criar novas oportunidades, que sempre aparecem nestes momentos.

Rever e abandonar alguns de nossos antigos hábitos é um fator determinante para sermos mais competitivos e obtermos sucesso em 2016.

Ser flexível, atencioso, perceber e atender as necessidades de nossos clientes são algumas das atitudes do profissional de sucesso mais esperadas por nossos clientes.

Para colhermos alguns frutos no próximo ano teremos que rever nossos hábitos. Ser criativo, inovador e bom negociador, por exemplo, nos dará vantagem competitiva.

Esta palestra vai motivar  e despertar para a importância de entrar 2016 desenvolvendo e praticando novos e bons hábitos.

 

Palestrante: Carlos Chaer, Empresário e consultor organizacional com ampla visão empresarial, possui formação em Master Coach e Coach Integrado pela I.C.F. e especialização em Programação Neurolingüística pela S.B.P.N.L. Formado como facilitador da Franklin Covey do Brasil e professor titular do curso de pós-graduação em Administração e Marketing Esportivo da Universidade Estácio de Sá, nas disciplinas de Comunicação, Relações Interpessoais com técnicas de PNL, Liderança e Coaching. Há mais de dez anos conduz treinamentos nas áreas de liderança, comunicação, negociação, atendimento com excelência, vendas e coaching. Co-autor dos livros Ser Mais em Vendas e Ser Mais em Coaching. Palestrante nas edições 2013, 2010 e 2009 do C.B.T.D. – Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento e do 2º. e 3º. Congresso de RH de Ribeirão Preto, edição 2012 e 2013.

 

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