Equipes de alta performance

Por Jaime Fabreti Jr.

A formação de equipes de alta performance é um tema muito explorado atualmente e é quase uma quimera empresarial. Selecionar indivíduos e lidera-los para que produzam resultados acima das expectativas  e que sinergicamente representem mais que a soma aritmética de seus membros (1+1=3), tem sido meu foco e durante esse tempo tenho pesquisado e estudado o trabalho de grandes nomes do coaching de resultado.

Neste acervo de experiências e cases de sucesso podemos tratar aqui, alguns pontos de extrema importância que podem ser usados pelos líderes como os primeiros passos para superar expectativas, elevar os padrões pessoais e exceder as exigências do mercado, com motivação e disciplina.

Pontos de atenção para liderar equipes vencedoras

Nas equipes de alta performance, o líder tem papel fundamental e é essa figura que é protagonista do sucesso do time.
O líder deve estimular regularmente, reuniões e discussões que ponham a prova os princípios éticos e valores de orientação do grupo.

Honestidade, responsabilidade, clareza e comprometimento devem ser discutidos livremente pela equipe.
A equipe deve atuar com total sinergia e cadência. Os talentos isolados não agregam valor e não contribuem para atingir metas. A soma deve ser ( 1+1=3 ).

O sincronismo entre as diferentes pessoas, valores, crenças, visão e missão individuais, alinhados as metas da organização, são capazes de produzir resultados inesperados e acima das expectativas.

O líder deve transmitir de forma clara os objetivos da empresa, transforma-los em conquistas e gerar paixão no time. Capacitar, dar feedback construtivo para estimular as análises críticas de cada etapa do processo e a melhoria continua.
Ter habilidade de provocar empowerment, gerando confiança e credibilidade aos membros da equipe, assim cada um estará focado no seu resultado como essencial para o resultado do grupo.

Escrever as metas diárias, semanais, mensais, anuais e alinha-las a missão, visão e valores da organização. Essa atitude por si só, representa 50% do caminho do sucesso.

Disciplina de montar um plano de ação detalhado de cada etapa, com responsáveis para cada tarefa, prazos de entrega das atividades e apresenta-lo claramente a equipe, garantindo comprometimento e disciplina nas datas de entregas de tarefas.
A liderança deve alinhar o andamento das ações sistematicamente. Fazer reuniões e avaliar a percepção dos clientes internos e externos em relação as entregas dos membros da equipe isolados e do grupo.

Estar sempre presente e preparado para assumir e processar falhas como pessoais  e repassar elogios e conquistas para a equipe. Quem falha é o líder, quem conquista é a equipe.

O ambiente profissional exige um tempo de resposta curto e assertivo, e temos que tratar os desafios de forma precisa e tempestiva.

No esporte as duas faces da moeda são claras e a regra é simples. Ganhar ou perder, sucesso ou fracasso é simplesmente uma questão de estar bem preparado e acima das expectativas.

Geralmente somos mecânicos em nossa rotina, porém alta performance requer foco, dedicação e disciplina.

Coloque em prática hoje mesmo esses itens e o resultado é certo, previsível e mensurável.

 

Fonte: http://www.revide.com.br/blog/jaime-fabreti-junior/equipes-de-alta-performance/

15/06 – Palestra: “Mais que Formar, o RH deve Forjar Líderes !” com Benedito Milioni

Local: Faro Hotel Atibaia
Rua Adolfo André, 722 – Centro – Atibaia – SP  (Acesse o mapa aqui)

Objetivo:

Compartilhar um rumo inspirador e seguro para que o RH mude seus paradigmas e assuma, concretamente, os  seus papéis estratégicos nos processos de treinamento e desenvolvimento de líderes.

Fundamento:

Segundo os principais nomes do pensamento corporativo da atualidade, todos eles a ser citados durante a palestra,  a grande crise que se globalizou é a defasagem entre demanda e disponibilidade de líderes realmente preparados para o exercício desse relevante papel. No Brasil, cenário pior ainda, essa lacuna vem se expandindo no bojo da perversa combinação entre erros nos investimentos em Educação, desestruturação político-cultura e o recrudescimento do desencanto com a vida corporativa nos jovens talentos.

Conteúdo:

– Abertura: mas de que RH estamos falando?
– O pipeline da Liderança, segundo Ram Charam: um caminho possível
– Não se forja um caráter com melzinho na chupeta!
– A Matriz 12 Boxes dos Talentos da Liderança, segundo o palestrante
– Um processo de médio a longo prazos para forjar líderes: treinamento, assessment e mentoria equilibrados.
– O RH forjador de líderes e a definição das metodologias de educação
– O que os líderes precisam aprender sobre Ética e blindagem contra a corrosão do caráter pelo poder.
– Muda, RH e faça mudar!

 

Benedito Milioni é Graduado em sociologia e administração, 45 anos em RH, autor de 32 livros, coautor de 14 livros e autor de 25 manuais técnicos. Dirigiu treinamento para mais de 3.390 grupos para cerca de 77.000 treinandos, apresentou cerca de 2.200 palestras e conferências, atingindo cerca de 200.000 pessoas. Conferencista em eventos nacionais e internacionais. É diretor técnico da ABTD Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, pela qual foi membro da comissão científica do CBTD até 2008. E-member da ASTD American Society For Training And Development. Prestou serviços a mais de 440 empresas no Brasil e no exterior (América Latina, América Central, África e Europa)

Site: www.milioni.com.br
E-mail: milioni@milioni.com.br, b.milioni@uol.com.br

 

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“Problem solving”: técnicas ajudam a reorganizar cérebro e aumentar produção

*Por Bibianna Teodori

Quando temos algo para resolver, nossa tendência é focar no problema. Questionamos o que deu errado ou por que não deu certo. Essa abordagem pode funcionar em diversas situações, especialmente nas mais simples. Porém, nas mais complexas, focar no problema pode tornar as coisas ainda mais complicadas ou nos levar a desenvolver um padrão de pensamento repetitivo e improdutivo.

Concentrando-se apenas nos aspectos negativos, você alimentará o cérebro com uma série de estímulos contraproducentes. Entre eles, a ênfase nos pontos fracos, nos erros e no que não funciona, além do foco naquilo que consideramos ser incapacidade, limitações e impossibilidades.

Esse padrão de atitude mental resultará em aumento de estresse, ansiedade, sentimento de fracasso e de impotência, além de preocupação constante e a sensação de estar em um beco sem saída.

Ao nos colocarmos nesse estado, fica muito mais difícil ter foco, clareza e objetividade para enxergarmos as soluções. Focar em soluções não significa ignorar o problema, mas sim abordá-lo de um modo mais positivo e produtivo. Fazemos isso quando seguimos os seguintes procedimentos:

– Verificar o que está funcionando e o que podemos aprender com isso para utilizar em outras situações; concentrar-se nos pontos fortes e em como tirar mais proveito deles;
– Enfatizar desafios, oportunidades e ganhos em vez de problemas, riscos e perdas;
– Focalizar o presente e o futuro em vez do passado. Isso equivale a trocar “o que eu deveria ter feito” por “o que eu posso fazer daqui para frente”.

Além disso, com foco nas soluções, você consegue:

– Trocar a preocupação pela ação
– Adotar uma postura muito mais proativa
– Aumentar a crença em sua capacidade de realizar
– Elevar a autoestima, a autoconfiança e automotivação
– Aprimorar sua habilidade de resolver problemas de um modo mais rápido, eficaz e criativo.

O importante é saber o que se pretende atingir, e não o problema. Ao identificar aquilo que você quer mudar em sua vida, o foco em soluções o estimula a construir uma visão de seu futuro ideal, em vez de lidar com um passado que não pode ser mudado.

Tomada de decisão

Para ajudar na hora da tomada da decisão, listo abaixo dez passos para resolução de problemas:

1º passo: Definir o problema e suas características. Isso significa descrever no jeito mais empírico os conceitos da situação problema.

a) Conhecimento?

b) Habilidades, comportamento, pensamentos, sentimentos?

2º passo: Investigar o que realmente está causando a situação ou o problema.

a) É pessoal?

b) É com a equipe?

c) É relacionado à organização?

3º passo: Quais serão os critérios de avaliação das soluções? Quais seriam as mudanças concretas que, uma vez realizadas, fariam afirmar que o problema foi resolvido. Portanto, definir o objetivo.

a) O que acontecerá?

b) O que não acontecerá?

c) O que mudará?

d) Em qual período de tempo?

 4º passo: Gerar soluções potenciais para o problema. Existem quatro técnicas para estimular o foco em soluções:

a)  Imaginar que o problema desapareceu

b)  Identificar o que mudou

c)  Explorar as diferenças

d)  Identificar os passos para chegar ao futuro ideal e implementar um plano de ação

5º passo: Selecionar a melhor ou as melhores soluções

6º passo: Avaliar as soluções que falharam

7º passo: Investigar os potenciais obstáculos para implementar essas soluções

8º passo:
 Entrar em acordo quanto ao plano de ação

9º passo:
 Acompanhar a implementação do plano de ação

10º passo: Monitorar, rever o progresso do plano e, finalmente, mensurar os resultados

Parece trabalhoso seguir os passos e as orientações dessa forma, mas, somente analisando ponto a ponto e por meio dessa sugestão de roteiro, vamos conseguir reprogramar nossa mente para que tenhamos resultados mais satisfatórios na resolução de problemas. Ao invés de ficarmos sempre insistindo na mesma tecla, as técnicas de “problem solving” ajudam a reorganizar nosso cérebro de maneira mais eficaz e, assim, evitamos que fiquemos travados e sem produzir mais.

*Por Bibianna Teodori é Executive e Master Coach e fundadora da Positive Transformation Coaching. Escreveu o livro “Coaching para pais e mães – Saiba como fazer a diferença no desenvolvimento de seus filhos” e é coautora de “Coaching na Prática – Como o Coaching pode contribuir em todas as áreas da sua vida”. Essas dicas foram publicadas no site Harvard Business Review, em 22/10/2014.

Fonte: http://www.lg.com.br/huma/mercado/-problem-solving-tecnicas-ajudam-a-reorganizar-cerebro-e-aumentar-producao