21 erros que levam a ações trabalhistas contra uma empresa

Por Mariana Desiderio para http://exame.abril.com.br

O Brasil é o campeão mundial de processos trabalhistas, e muitos processos decorrem de erros cometidos pelas empresas por desconhecimento da legislação. Veja os principais:

Quais os principais erros que levam às ações trabalhistas contra uma empresa?

Andrea Lo Buio Copola é especialista em gestão trabalhista e previdenciária.

O Brasil é o campeão mundial de processos trabalhistas, com aproximadamente 2 milhões de casos por ano e muitos processos decorrem de erros cometidos pelas empresas por desconhecimento da legislação.

A tendência é que, por conta da crise em que o país enfrenta, as reclamações trabalhistas aumentem ainda mais, uma vez que o tempo para recolocação fica mais longo, as famílias perdem o poder de compra e necessitam de dinheiro, portanto dão início às reclamações, uma vez que vivemos em um país onde as autoridades, na maioria das vezes, consideram que o empregado sempre está sendo lesado.

Veja o artigo completo em:

http://exame.abril.com.br/pme/21-erros-que-levam-a-acoes-trabalhistas-contra-uma-empresa/

 

3 tipos de processos trabalhistas comuns e como evitá-los na construção civil

Dos 208 mil novos processos recebidos pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) em 2015, mais de 40 mil deles ou 20% dizem respeito a horas extras de trabalho e mais de 30 mil ou 15% exigem dano moral. Existem ainda mais de 20 mil causas ou 10% que questionam na Justiça o intervalo intrajornada. Esses são os três tipos de processos trabalhistas mais comuns na instância superior, não se limitando, portanto, à construção civil, de acordo com dados do próprio TST analisados pelo Departamento de Inteligência do Braga Nascimento e Zilio Advogados Associados.

O momento de crise econômica favorece o aumento das reclamações trabalhistas por conta de dois fatores: maior número de demissões causadas pelas dificuldades financeiras das empresas e dificuldade dos trabalhadores demitidos em se recolocarem no mercado. De janeiro a outubro do ano passado, por exemplo, no Tribunal Regional do Trabalho da 2a Região (Grande São Paulo e Baixada Santista), considerado um dos maiores do Brasil, foram mais de 386 mil novos processos, o que representou aumento de 6,6% em comparação com o mesmo período de 2014.

Veja a publicação completa em:

http://constructapp.io/pt/3-tipos-de-processos-trabalhistas-comuns-e-como-evita-los-na-construcao-civil/

Quais as maiores causas dos processos trabalhistas?

Atualmente, as principais causas de demandas de ações na Justiça do Trabalho são em função do requerimento de direito referente às horas extras, honorários, danos morais e não recolhimento do FGTS, respectivamente.

De acordo com dados do Tribunal Superior do Trabalho, existem cerca de duzentos mil processos trabalhistas cadastrados, deste total mais de trinta e cinco mil processos estão relacionados com o direito às horas extras, mais de vinte mil por direito a honorários, em torno de vinte mil por direito relativo a danos morais, cerca de dez mil referentes ao direito por adicional de insalubridade, entre outros processos.

Veja a publicação completa em:

http://direitosbrasil.com/quais-as-maiores-causas-dos-processos-trabalhistas/

Existe causa ganha? Entenda as principais motivações de processos trabalhistas

Por Ana Lis Soares – iG São Paulo

Especialistas explicam casos mais comuns e derrubam mitos na área; confira os casos mais comuns e saiba como evitar abusos

Casos de empregados entrando na Justiça contra os lugares nos quais trabalhavam são comuns no dia a dia dos setores jurídicos das empresas. E, muito provavelmente, você conheça alguém que se encaixe nesse perfil. Quando o assunto é justiça trabalhista, o leque de motivações abrange os mais diversos, tais como horas extras não pagas, danos morais ou materiais, adicional de insalubridade, verbas de rescisão de contrato, doenças ocupacionais, diferenças salariais por desvios de função, entre (muitos) outros.

Veja a publicação completa em:

http://economia.ig.com.br/2016-03-27/existe-causa-ganha-entenda-as-principais-motivacoes-de-processos-trabalhistas.html

 

Conselhos e Críticas

“Existem duas situações em que os conselhos são bem vindos: Quando for questão de vida ou morte ou quando for solicitado”.

Este provérbio oriental nos dá uma ideia dos grandes “males” que o conselho desproporcional à circunstância pode provocar.

Na maioria das vezes, sem perceber e em muitos casos sem intenção, no afã de colaborar, “soltamos” alguns “sábios” conselhos às pessoas que não pediram nossa opinião e nem estão preparadas para ouvir.

Você já percebeu que muitas situações ficaram ainda piores depois que alguém dá um conselho? Isso acontece porque é muito difícil opinar quando não estamos vivenciando a mesma realidade do outro. Ouvir uma versão unilateral da estória, na maioria das vezes, carregada de emoção, mágoas ou incertezas, não nos capacita a agirmos como conselheiros.

Isso não significa que você não possa opinar. Quero dizer que devemos ter bom senso. Será que meu conselho edificará ou servirá apenas para “colocar mais lenha na fogueira”? A solução que proponho é realmente a melhor? E mais: É realmente necessário aconselhar?

A mesma observação estendo às críticas.

Com o nome de “críticas construtivas”, muitos aproveitam para “derrubar” projetos, vontades e sonhos de outros. Será que a crítica construtiva realmente existe? Só se constrói algo quando o emissor propõe melhorias ao receptor, edifica e estimula os ânimos, auto estima e confiança.

O grande problema está também no “exagero da dose” de quem critica. Muitos deixam de lado a sutileza e bombardeiam pesadas críticas contra a vítima.

Certa vez vi um chefe fazer uma “crítica construtiva” a um de seus subordinados mais ou menos assim: – Acho que desse jeito que você fez não ficou bom. Você é capaz de fazer melhor. Ficou realmente ridículo. Parece que você não se esforçou o quanto podia e trabalhou com má vontade. Está ruim mesmo…

Analise a frase acima. Onde está a parte “construtiva” da crítica? Certamente o chefe se “empolgou” com seu discurso e simplesmente destruiu o sentimento de auto realização e criatividade do funcionário.

Assim sendo, proponho que você reflita acerca dos conselhos que você dá e das críticas que você faz. Pense muito antes de emitir quaisquer comentários desse tipo. Afinal, até na intenção de ajudar…podemos atrapalhar.

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Lições Aprendidas em Tempos de Crise

Por José Renato Santiago

A possibilidade de aprendizado é, certamente, algo comum em todas as pessoas. Deveria ser mais que isso. Seria interessante afirmar que a aprendizagem está presente em cada um de nós.

Infelizmente, ao que parece, o livre arbítrio está à frente de tudo, e permite que as pessoas, queiram, ou não, aprender. A verdade é esta mesma, querer ou não.

Talvez também existam aqueles que não conseguem aprender, mas certamente eles são a grande minoria, ainda mais quando consideramos o aprendizado informal ou tácito que é justamente aquele desenvolvido por conta da observação, experiência vivida e, até mesmo, do convívio com demais pessoas.

Diante disso, ao longo de nossa vida pessoal e profissional, por conta de tudo que passamos, são inúmeras as lições aprendidas potenciais e que, certamente, nos fizeram, e nos farão, evoluir.

Para muitos de nós, no entanto, estas lições aprendidas não passarão de meros registros de fatos e situações vividas. Realmente uma pena, mais que isso, um desperdício.

Só podemos considerar que estes registros se tornaram lições aprendidas, a partir do momento que os mesmos passarem a ser incorporados, ou ao menos considerados, em nosso dia a dia. Sem isso, não passará de uma mera lista de registros.

Metaforicamente seria a mesma coisa de possuirmos uma enorme estante cheia de livros, que só terá alguma valia efetiva em nossa vida a partir do momento que investirmos nosso tempo ao lê-los, e, mais que isso, que seus conteúdos passem a nos pautar, ou não, por conta dos conhecimentos obtidos. Isso mesmo, nem sempre, precisamos incorporar aquilo que aprendemos, em nossa vida, basta que possamos considerar esta possibilidade, daí já teremos uma lição e o devido aprendizado. Por outro lado, também é verdade, que podemos vender todos nossos livros, e obter um dinheirinho com isso, mas certamente seria a pior das opções.

Ao vivermos uma experiência desagradável, é inegável a oportunidade de obtermos importantes dicas e sugestões de como evitar que ela se repita, e/ou, caso, voltemos a nos deparar com a mesma, de sairmos melhor da mesma. Quando consideramos isso, enfim, temos uma, ou várias, Lições Aprendidas.

Por outro lado, uma vez presentes em situações de grande alegria e/ou sucesso, eis que nos é dada mais uma potencial oportunidade de aprendermos sobre como devemos agir tendo em vista perpetuar estes bons momentos. Ao desenvolvermos este entendimento, e fazê-lo presente em nossas vidas, eis que teremos outras Lições Aprendidas.

Infelizmente nem sempre isto é obvio e/ou está presente de forma natural em nosso dia a dia. É comum que passemos nossos dias de forma automática e rotineira, sem nos ater com o arcabouço de aprendizado que nos cerca. Isto mesmo, a rotina depende da forma como levamos nossa vida.

Em tempos de crises, muitos de nós tendemos a nos limitar, quase que nos apagar, como que se isso fosse uma garantia em prol de garantir eventual status favorável. Aliás, há até um velho ditado sobre isso, algo parecido como, “… macaco que pula de galho em galho, quer chumbo…”. Um pleno incentivo a ficarmos parados em um galho, que pode, por si só, quebrar e ir ao chão.

Se há algo que a história do mundo e porque não dizer, a nossa própria historia, de cada um de nós, já mostrou, é que os nossos melhores momentos foram vividos quando estávamos em movimento. Quando estamos caminhando, evoluindo, conversando, progredindo, enfim, longe de qualquer aparência estática, que terá valor, normalmente quando expostas em museus ou lugares afins. Mas neste caso, teríamos que ser estátuas.

Já vivemos isso em outras oportunidades, momentos de desalento, tristeza e falta completa de esperança, e se lembrarmos, a lição aprendida que nos fez sair desta situação foi entrar em uma, ou qualquer, rotina de movimento.

Isto valeu, certamente, na vida pessoal ou profissional de qualquer um de nós, e continuará a valer, caso ainda estejamos com a disposição e/ou o livre arbítrio, de querermos continuar a aprender.

Quando pararmos de aprender, nos limitaremos a coisa alguma.

A escolha é nossa.

 

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A Gestão do Conhecimento nos atuais tempos de crise

Por José Renato Santiago

Considerado um dos temas mais promissores do começo do século XXI, a gestão do conhecimento surgiu forte no cenário corporativo brasileiro por conta da abordagem única sobre questões muito relevantes, que há muito pairavam como dúvidas inquietantes nas cabeças de muitos profissionais. Uma delas dizia respeito à definição de ‘trabalhador do conhecimento’, um resgate ao que já havia citado, fazia mais de décadas, por Peter Drucker. Outras tinham relação com os conceitos de espiral do conhecimento, potencializados pelos pesquisadores nipônicos Nonaka e Takeuchi. Por fim, o capital intelectual tão bem conceituado por Thomas Stewart. Através de estudos muito bem fundamentados, o tema se aderiu perfeitamente aos desafios do novo século, ainda mais por conta de sua, tão decantada, multidisciplinaridade.

A partir daí, acreditava se que a responsabilidade pela implantação de iniciativas voltadas à gestão do conhecimento seria compartilhada pelas diversas áreas, e profissionais, presentes em uma empresa. Inegável acreditar certo fascínio nisso, ainda que alguns poucos ainda acreditassem ser mais um tema a ficar restrito aos muros das áreas de recursos humanos, junto aos seus vários programas de treinamento, de capacitação e, até mesmo, de gestão por competências.

Logo, no entanto, se tornou evidente que os desafios de compartilhar conhecimentos, de diferenciar e estruturar os meios em prol de se potencializar a construção do conhecimento tácito e do registro do conhecimento explícito, bem como da criação de um processo de lições aprendidas e de comunidades de práticas, apenas para citar alguns deles, certamente estavam presentes junto a todos os níveis hierárquicos de uma organização, nas mais diversas disciplinas e justamente por isso, de tamanha relevância por conta do atendimento de três metas essenciais que desde sempre estão presentes no mundo corporativo: fazer melhor, com maior rentabilidade e dentro do melhor planejamento, em suma, os vértices do triangulo formada por qualidade, custo e tempo.

Inadvertidamente, no entanto, durante algum tempo, como se em uma tentativa preventiva de fugir de eventuais amarras das demandas das áreas de recursos humanos, o tema gestão do conhecimento se aproximou perigosamente das soluções tecnológicos, como se estivesse inserida aos escopos dos inúmeros pacotes de sistemas ERP, portais corporativos, gerenciadores de documentos e outros tantos. Chegou se, até mesmo, a serem oferecidos softwares voltados para gerenciar conhecimento. Muito mais que um equívoco, doloso ou não, a miopia conceitual provocou danos ao tema, que até hoje, persistem e, inegavelmente, causam certos incômodos.

Muitas organizações ainda sofrem da criticidade maior vivida por conta de erros na gestão de seus conhecimentos e de seus colaboradores, e costumam ter certeza disso, quando notam a fragilidade, necessária por conta da redução de custos, tão presente em tempos menos promissores, de substituir profissionais experientes, mais bem remunerados, por outros, mais em conta, que ainda que possuam vasto arcabouço de conhecimento teórico, se mostram incipientes ao aplicá-los no dia a dia. São nestes momentos, que se evidencia a importância do tema que possui relevância mais que estratégica, uma vez que sua ausência tem soado tal qual um canto do cisne para muitas das empresas que lutam com forças quase sobrenaturais para sobreviverem.

A boa notícia nisso tudo, é que a incrível elasticidade do tema permite sua adoção, de forma prática e com resultados mensuráveis, desde que implantada de forma séria, estruturada e com os pés no chão.

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Desafios do profissional de RH

Por Francisco Arean

Investem em tecnologia e esquecem de aplicar recursos na capacitação de seus colaboradores. Este é um dos maiores erros – se podemos chamar assim – da maioria das empresas mundiais. Mas eles ignoram que a maior riqueza e o maior patrimônio são os profissionais.

Os problemas já começam na hora da contratação. Muitas organizações não possuem critérios neste momento e, muitas vezes, compram “gato por lebre”, por não haver definição clara de perfis de cargo.

Muitas empresas, atualmente, crescem de forma desestruturada, causando anomalias organizacionais e normalmente pagam preços altos por isto. Os profissionais passam o sentimento de estarem na organização por falta de opção e não por opção, não havendo comprometimento dos mesmos com o resultado da organização.

Outro erro muito cometido é a empresa não definir metas por cargo ou função e indicadores de performance. Isso faz com que o profissional fique perdido, sem saber qual caminho traçar para suas atividades e para sua carreira.

Temos empresas que, de alguma maneira, se preocupam em capacitar seus profissionais. Elas investem em treinamento e desenvolvimento, mas cometem um erro gravíssimo: não traçam objetivos claros e os resultados esperados, causando a impressão de se estar jogando dinheiro fora.

O mais comum é ela não conseguir reter colaboradores com desempenho diferenciado. Isso podemos dizer que deve-se muito aos líderes, que não conduzem sua equipe para os objetivos organizacionais por não estarem preparados para isto. Os líderes não realizam seu principal papel que é o de desenvolver pessoas; pagam muito para quem trás poucos resultados e pouco para os que fazem a diferença, por não ter uma política salarial clara, assim causando insatisfação na empresa.

Estes problemas tornam-se um circulo vicioso – não se sabe onde começa e muito menos onde termina, e colocam a longevidade das empresas em risco. Percebemos quantos campos de oportunidade existem para os profissionais de Recursos Humanos (RH).

No entanto alguns somos vistos como: administrador de rotinas; importantes pela relação de confiança; resistentes a mudanças; poucos flexíveis; inseguros; acomodados; visão focada em redução de custos.

Os profissionais de RH que têm obtido sucesso nos seus resultados na organização são aqueles que sabem pensar e atuar estrategicamente, que possuem pleno conhecimento do negócio da empresa; exercem a função de consultor interno; éticos; são verdadeiros parceiros de seus clientes internos; estabelecem metas e objetivos; buscam alinhar os objetivos organizacionais com os objetivos pessoais dos colaboradores da empresa; medem resultados; sabem aprender a aprender.

Afinal, o importante é saber que trem está na estação e se não pegá-lo, talvez não consiga alcançá-lo nunca mais.

Francisco Arean estará conosco no dia 13/07/16 com a Palestra: “Consultoria Interna de RH: relatos, reflexões e desafios” – Saiba mais.

Fonte: http://www.viveiros.com.br/site/index.php/artigos/desafios-do-profissional-de-rh-2/

Crise de liderança

* por Tom Coelho

 

“Liderança é a combinação de estratégia e caráter.
Se você precisar escolher uma, fique sem a estratégia.”

(General H. Norman Schwarzkopf)

 

 

Crise é a palavra mais recorrente em nosso atual contexto. É evidente que estamos diante de uma crise econômica, marcada por retração do PIB, inflação inercial, aumento do desemprego, desvalorização cambial, entre outros aspectos, além de uma crise política. Porém, nada se compara à crise de liderança, a qual não se restringe ao nosso país.

Nos Estados Unidos vemos a ascensão de Donald Trump, com sua retórica arrogante e opressiva capaz de sinalizar para o risco de uma nova guerra fria caso seja eleito. Uma postura muito diferente de Barack Obama, exemplificada por sua iniciativa em buscar uma reaproximação com Cuba.

Na Síria, Bashar al-Assad comanda o país há 15 anos, após suceder seu pai que ficara no poder por três décadas. É o algoz de uma guerra civil que já dura cinco anos, deixando mais de 250 mil mortos e 4,5 milhões de refugiados.

Na Argentina, Mauricio Macri, recém-empossado, extinguiu mais de 20 mil cargos comissionados e gradualmente reinsere o país no comércio internacional eliminando restrições às importações, reduzindo impostos e quitando débitos com credores.

A partir destes breves exemplos, perceba o que líderes podem fazer e o impacto que o exercício do poder tem sobre a sociedade. Então, volte para a realidade brasileira e responda com sinceridade: quem são as lideranças que conduzem nosso país?

Em um ano eleitoral, é lamentável observar a falta de opções. No legislativo, deparamo-nos com uma legião de oportunistas usufruindo dos benefícios do cargo sem representar efetivamente os cidadãos que os elegeram. Vereadores que se limitam a propor moções de aplausos, datas comemorativas e alteração de nomes de ruas, bem como deputados orientados a obstruir votações e fazer conchavos diversos. No executivo, pessoas indicadas politicamente, sem qualquer conhecimento e preparo para o exercício de suas funções.

Mas esta crise de liderança não se restringe ao setor público. Na verdade, ela está mais próxima de você do que imagina. Ela está em sua casa, em pais ausentes que não impõem limites aos filhos e terceirizam a educação dos mesmos à escola. Está em sua empresa, em gestores que agem como chefes utilizando a hierarquia do cargo. Está dentro de você, quando não cuida de sua própria saúde e de suas relações interpessoais entregando-se à ansiedade, à angústia e à depressão.

Pessoalmente, sempre acreditei que pequenas iniciativas são o caminho para grandes mudanças. Você inicia com ações propositivas em seu entorno, envolve sua comunidade e depois amplia o alcance. Ainda acredito nisso, mas esta metodologia demanda muito tempo – um tempo de que não dispomos mais. Por isso, precisamos de lideranças autênticas capazes de impactar positivamente a sociedade. Gestores públicos com comportamento ético, perfil de estadista e visão de longo prazo; líderes empresariais capazes de enxergar além do lucro imediato; pessoas dotadas de autoliderança. Este líder pode ser você!

Tom Coelho estará conosco no dia 13/07/16 com a Palestra: “RH Educador – A evolução da gestão de pessoas” – Saiba mais.

Tom_Coelho

Onde você foca faz toda a diferença.

Por Erik Penna

 

“É feliz quem valoriza o que tem. É infeliz quem valoriza o que falta.”

(Spencer Johnson)

Certa vez, encontrei um amigo que trabalhava como motorista numa empresa de transporte de cargas, perguntei como estava a vida e ele me respondeu que andava desmotivado. Reclamou do excesso de trabalho, das viagens intensas e disse que não estava feliz, pois, nesse período, quase não tinha tempo para aproveitar a convivência com a família e não conseguia curtir momentos especiais ao lado do filho único.

Encontrei esta mesma pessoa seis meses depois e perguntei como estava. Ele me respondeu que se encontrava desmotivado, explicou que seu ganho mensal havia diminuído bastante, afinal, ganhava uma comissão sobre cada trajeto que fazia e que, devido à crise econômica, o número de viagens caiu e tinha dias que nem saía de casa.

Repararam onde está a lupa desta pessoa? No negativo, no que falta e, por isso, nas duas ocasiões ele me respondeu que estava desmotivado.

Vamos às mesmas situações com outros olhos, agora com um foco mais positivo.

1- Na primeira situação, uma pessoa otimista poderia responder que estava feliz e motivada com o trabalho intenso, pois isso lhe proporcionaria uma grana extra para fazer uma reserva financeira e realizar a compra de um produto que sempre desejou.

2- No segundo caso, ele poderia responder que estava feliz e motivado, pois apesar do volume de viagens ter diminuído consideravelmente, estava aproveitado o tempo livre em casa para curtir intensamente cada momento com a esposa e filho. Inclusive, tem se beneficiado deste período para fazer programas incomuns, como passear no parque e ir ao cinema com a família, já que há muito tempo não faziam isso juntos.

Repare que a situação com foco no negativo foi a mesma nos dois casos e em ambos meu amigo disse que estava desmotivado e infeliz, sendo que, com um olhar positivo, ele poderia aproveitar o melhor que cada fase tinha para oferecer.

Qual é a diferença básica entre os casos, levando em consideração que a situação é a mesma em ambos? A questão decisiva está em onde colocamos a lupa da nossa vida, se enfatizamos o que temos ou o que nos falta.

Não permita que a preocupação com alguma situação lhe tire o que há de especial em cada dia. Aliás, quando você se deitou ontem, lembrou-se de agradecer por mais um dia de vida?

Se o seu olhar tem sido mais pessimista, segue uma dica: crie o hábito diário de anotar numa folha de papel ou no celular qual foi a melhor notícia do dia, assim, você passará a procurar, encontrar e enfatizar pontos positivos que antes passavam sem que percebesse.

Aproveite cada momento para ser feliz, até porque eu penso que a felicidade não está num lugar aonde a gente chega um dia, mas sim, no caminho que percorremos diariamente.

Eu mesmo, quando sigo de uma palestra para outra, fico sozinho nos aeroportos esperando horas e horas por voos e conexões. Ao invés de ficar reclamando do salão de embarque lotado, das longas filas ou da espera pelo embarque, prefiro focar em tornar estes momentos produtivos. Então, aproveito para ler o jornal do dia, acessar a internet quando há sinal disponível, atualizar alguns slides da minha apresentação ou ainda escrever um texto como este. Portanto, antes de reclamar pare para pensar: “Será que eu poderia aproveitar este tempo para fazer algo ou vivenciar uma ocasião especial?”.

Outro dia, um professor perguntou em sala de aula: “Qual é o movimento do pêndulo do relógio?”. Um aluno respondeu: “Ele vai e volta”. E o professor disse: “Na verdade, o pêndulo vai e vai, afinal, o tempo nunca volta, só vai e vai para frente”. Portanto, seja feliz hoje. Viva intensamente cada minuto!

 

Erik Penna estará conosco no dia 13/07/16 com a Palestra: “Os pilares da gestão Disney aplicados ao RH” – Saiba mais.