Tempo perdido

* por Tom Coelho

 

“Todos os dias, quando acordo,

não tenho mais o tempo que passou.”

(Renato Russo)

 

 

O que você pode fazer em duas horas? Assistir a um filme no cinema ou no conforto de seu lar. Apreciar um show ou um espetáculo teatral. Ler muitas páginas de um livro. Desfrutar da companhia de amigos ou familiares. Ou então, ficar preso no trânsito tentando regressar à sua residência após um dia de trabalho…

 

Dirigir pode ser um ato prazeroso. Uma oportunidade para conhecer novos lugares, observar paisagens, ouvir boa música, ter um diálogo agradável com quem lhe acompanha ou simplesmente mergulhar nos próprios pensamentos. Contudo, estamos atingindo níveis alarmantes de imobilidade urbana. E este não é um privilégio apenas das capitais ou grandes centros urbanos.

 

A tese de que o dia é formado por três grandes blocos com oito horas para dormir, oito para trabalhar e outras oito para o lazer está ultrapassada. Ela remonta à Revolução Industrial, quando um trabalhador do setor têxtil cumpria jornadas de 14 a 16 horas diárias. O inglês Robert Owen, tido como precursor do cooperativismo, inovou ao estabelecer uma jornada de 10,5 horas. No início do século passado, Henry Ford instituiu a linha de produção na montagem de seus veículos adotando turnos de oito horas.

 

Nos tempos atuais, dispendemos muito mais tempo trabalhando. Primeiro, porque a tecnologia mobile nos tornou profissionais em tempo integral, conectados permanentemente para atender às mais diversas demandas. Segundo, porque é necessário considerar o tempo de trajeto de casa para o trabalho e vice-versa. Se você gasta apenas duas horas por dia no trânsito, seja em seu veículo ou no transporte público, estará jogando no lixo, ao final de um ano, 19 dias inteiros apenas em deslocamento!

 

Assim, precisamos repensar a questão da mobilidade urbana. Inicialmente, com fortes investimentos em transporte público para desestimular o uso de automóveis. A demanda tem crescido muito nos últimos anos sem contrapartida na infraestrutura, o que justifica as panes nos sistemas sobre trilhos.

 

Também é necessária a construção de bolsões de estacionamento para que o automóvel seja utilizado apenas em pequenos trajetos.

 

O crescimento no número de motos, em virtude de seu menor custo e facilidade de crédito, demanda a construção de corredores nas principais vias, a fim de reduzir o número de acidentes. Lembre-se de que invariavelmente os motociclistas criam sua própria faixa, entre os veículos, o que explica o fato de que 40% das vítimas fatais e 74% das que sofrem invalidez permanente nos acidentes de trânsito, estavam em motos.

 

O trabalho SOHO (small office, home office), ou seja, o trabalho à distância, precisa ser gradualmente ampliado, aproveitando o uso de tecnologias e reduzindo a necessidade do trabalho presencial.

 

Aproveitando suas reflexões de final de ano, questione-se sobre o que você pode fazer para reduzir o tempo perdido gasto com deslocamentos no próximo ano.

 

Tom_Coelho

09/12 – Seminário de Liderança, Motivação, Comunicação e Arte

09/12/2015 (quarta-feira) das 08h30 às 12h30
Local: SEDE DO CLUBE DE RH DE EXTREMA – PARQUE ECOLÓGICO PICO DOS CABRITOS
Rua das Acácias, 777 – Vila Rica – Extrema – MG

 

Programação

08h30 – Credenciamento.

08h45 Boas vindas da Coordenação
Recados gerais sobre o Clube de RH.

09h00 – Palestra: “A Ciência do Sucesso” com Diogo Muchiutti [saiba mais]

09h35 – Palestra: “Os Segredos dos Grandes Líderes do Futuro” com Newton Vidigal [saiba mais]

10h10 – Palestra: “Sim, você pode! Vencer é uma questão de escolha” com Adriano Menezes [saiba mais]

10h30 – Café de relacionamento.

11h00 – Palestra: “O Segredo das vendas” com Marina Bastos [saiba mais]

11h35 – Palestra: “A Revolução dos Líderes. Liderança Humanitária Trazendo Resultados” com Edgar Hernandes [saiba mais]

12h30 – Sorteio de Brindes e Encerramento.

 

Quarta-feira, 09/12/2015 das 08h30 às 12h30

Contamos com a sua presença!

INSCREVA-SE AQUI!

 

 

Ócio improdutivo

  1. * por Tom Coelho

     

    “A preguiça anda tão devagar

    que a pobreza facilmente a alcança.”

    (Confúcio)

     

     

    O Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro em homenagem a Zumbi dos Palmares, morto nesta data em 1695, considerado símbolo da luta dos negros escravizados no Brasil, foi instituído oficialmente em 2011, sendo adotado como feriado em diversos municípios brasileiros.

     

    Embora seja um motivo nobre para promover conscientização e debate, a data acaba sendo apenas mais um feriado. Aliás, você já teve a curiosidade de bisbilhotar o calendário para o próximo ano? Pois então, teremos doze feriados nacionais, sendo que nove deles cairão durante a semana. Assim, se considerarmos 52 sábados, 52 domingos, os nove feriados nacionais, dois possíveis feriados municipais e mais quatro dias emendados (no mínimo), contabilizaremos 119 dias “não produtivos”. Se somarmos a isso os 30 dias de férias constitucionais, chegaremos à conclusão de que um cidadão comum fica quase 40% do ano sem nada produzir. E não estou incluindo na conta a “paradeira” pré-Carnaval, que coloca o país em marcha lenta por mais de 40 dias, com protelação de decisões e investimentos.

     

    Minha proposta não é debater a relevância de tais datas, mas sim promover a seguinte reflexão: é justificável convertê-las em feriados?

     

    Antes que se façam conclusões precipitadas, é evidente que estou generalizando. Afinal, há muitas pessoas trabalhando nestas ocasiões, motivo de comemoração para a indústria do turismo e para parte significativa do comércio. Mas não podemos nos furtar à realidade dos fatos.

     

    Segundo o IBGE, a população economicamente ativa (PEA) no Brasil é da ordem de 51% (este índice chega a ser de até 75% em alguns países). Em outras palavras, metade da população tem seu sustento condicionado a quem trabalha. Assim, temos uma força de trabalho reduzida, com baixo nível de escolaridade, carente de capacitação e que muitas vezes não está envolvida com sua atividade profissional.

     

    Isso é apenas um fragmento da história, mas uma explicação plausível, ainda que parcial, do porquê de nossa baixa produtividade e baixa competitividade. É certo que horas de trabalho não necessariamente sinalizam um trabalho qualificado. Mas precisamos repensar a agenda nacional e a própria dinâmica profissional em um mundo globalizado e informatizado.

     

    Pergunto-me quando haverá algum político com coragem suficiente para propor que determinadas datas sejam celebradas no sábado ou domingo, evitando mais um feriado no meio da semana…

     

    Não se trata apenas de trabalhar mais, mas de trabalhar mais inteligentemente, com dedicação, empenho, uso adequado do tempo, foco no resultado e paixão.

 

Tom_Coelho

Celebre sua vida

“A vida é muito curta para ser pequena.”
(Benjamin Disraeli)

 

 

 

Minha filha está completando seis anos de idade. Esta é uma das mais incontestáveis provas de que o tempo voa. Afinal, ainda me recordo dela como um bebê engatinhando, pronunciando suas primeiras palavras, comemorando seu primeiro aniversário.

Já notou como nossas vidas parecem seguir orientadas por um piloto-automático? Acordamos em horários regulares, tomamos um café da manhã parecido e seguimos para nossas atividades pelos mesmos caminhos, enfrentando o trânsito-nosso-de-cada-dia. Quer você seja um estudante, um atleta ou um profissional, no seu destino a rotina (do francês routine, o caminho muito frequentado) lhe aguarda: uma sequência de aulas para assistir, treinos extenuantes para cumprir, reuniões ou ações operacionais para realizar. No decorrer do dia, um almoço talvez insípido no mesmo restaurante ou refeitório, alguns momentos fugazes de prazer por telefone ou pessoalmente com um colega ou familiar, fechando o dia em companhia da TV, do celular ou da internet, jantando e indo dormir, para recomeçar tudo na manhã seguinte.

Faça uma breve pausa, por favor. Coloque-se defronte ao espelho e observe como a vida está passando rápido diante de seus olhos. Cabelos embranquecem ou começam a rarear, rugas instalam-se em sua face, algumas dores ocupam partes de seu corpo. Agora olhe ao redor e perceba o mesmo em relação aos seus pares: pais, irmãos, filhos, amigos.

Minha filha me proporciona ao menos dois momentos muito felizes todos os dias: quando a desperto e quando a coloco para dormir. Ao acordá-la, com pequenos beijos e abraços, sinto o calor de seu corpo ainda pequeno e o aroma de sua pele. Ao abrir os olhos e receber seu carinho, ouço o som de sua voz e toda sua disposição por iniciar mais um dia. Ela faz questão de descer as escadas em meu colo, o que ainda é possível, e exige minha companhia ao seu lado enquanto faz seu desjejum.

À noite, após o banho e o jantar, aquela pequena mocinha, agora com longos cabelos cacheados e trajando sua ainda infantil camisolinha, sobe as escadas novamente em meu colo e por alguns minutos, antes de adormecer, conversa comigo sobre suas ideias, sobre seu sonho de um dia poder voar como uma fada, sobre como ela julga sua “vida perfeita”.

Então, termino meu dia envolvido pela alegria e tomado por reflexões. É impressionante como a pureza e a inocência de uma criança têm muito a ensinar a nós adultos sobre como valorizar e celebrar cada novo dia. Neste momento, lembro-me de Shakespeare, que dizia: “O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam. Mas, para os que amam, o tempo é eterno”.

 

Tom_Coelho

09/12 – Seminário de Liderança, Motivação, Comunicação e Arte

Local: SEDE DO CLUBE DE RH DE EXTREMA E REGIÃO – PARQUE ECOLÓGICO PICO DOS CABRITOS
Rua das Acácias, 777 – Vila Rica – Extrema – MG

Time de Palestrantes

O Time de Palestrantes é uma iniciativa de um grupo de empreendedores, que vislumbrou uma nova forma de impactar as pessoas com um formato diferenciado de evento – mais dinâmico e rico em conteúdo.

Todos os participantes têm um propósito único de vida que é dividir seu conhecimento com o objetivo de agregar ensinamentos, convidando as pessoas a lançarem um novo olhar sobre seu mundo e se transformarem em agentes de mudança.

 

Palestra: “A Revolução dos Líderes. Liderança Humanitária trazendo resultados.”

TemaLiderança

Nesta palestra viajaremos pela história para encontrar a principal causa da crise líderes que estamos passando. Tendo como pano de fundo a vida dos grandes líderes da humanidade, caminharemos pelos principais conceitos de humanização da liderança que se baseia na transformação interna da essência dos líderes. Chegaremos aos tempos modernos investigando empresas que têm atingido excelentes resultados através da valorização do ser humano. Ao final faremos uma reflexão sobre o aspecto social da liderança e como poderemos transformar o mundo através de líderes que respeitem o ser humano como prioridade.

 

Edgar HernandesPalestrante: Edgar Hernandes

Engenheiro químico, pós-graduado em Gerenciamento de Projetos e em Engenharia de Software e formação em Liderança Situacional, Gerenciamento de Estresse e Gerenciamento de Conflitos. Estudioso da Liderança Humanitária no ambiente corporativo.
Atua há mais de 25 anos na liderança de times de alta performance e nos últimos 10 anos atuou como consultor de empresas nacionais e multinacionais.
Coach pela Abracoach – Associação Brasileira de Coaching atua na orientação de executivos e líderes.
Realiza um trabalho social como Coach de Adoção e mantém a fan-page “Adoção Consciente –
Coaching para quem deseja adotar”.

 

Palestra: “Os segredos dos Grandes Líderes do futuro”

TemaLiderança

Através de uma linguagem simples, porém efetiva, a palestra mostra a importância da liderança não só para o mundo corporativo, mas também para o fortalecimento e desenvolvimento do indivíduo perante a sociedade, salientando alguns aspectos que podem ser desenvolvidos para que se alcance o progresso desejado. O mundo está mudando de uma forma exponencial, enquanto boa parte das pessoas continua em uma zona de conforto e, se não houver uma transformação e, principalmente, atitude, estas serão engolidas pela grande onda de mudanças que está acontecendo. Temos que nos preparar para o futuro e o futuro é agora.

 

Newton VidigalPalestrante: Newton Vidigal

Newton Vidigal é Engenheiro Civil por formação, MBA em Gestão de Projetos pela FGV, tendo atuado na área de Tecnologia de informação como Gerente de Projetos e Liderança de equipes por 30 anos. Grande experiência na área comercial e tratamento de clientes. Elaborou programas de desenvolvimento humano e motivação de equipes. Coach formado no Instituto Appana, colabora com artigos para a Revista Digital Coaching Brasil, ministrou palestras em Guaratinguetá, São Paulo, Brasília e Goiânia, tendo concluído cursos na área de palestras com Roberto Shinyashiki, Edilson Lopes e David Fadel. Com carisma, simplicidade e humor, cativa a plateia logo nos primeiros minutos da palestra.

 

Palestra: “A Ciência do Sucesso.”

TemaMotivação

A palestra A CIÊNCIA DO SUCESSO é embasada em estudos comportamentais realizados por pesquisadores mundialmente renomados como Dan Ariely, Edward Deci, Daniel Pink, Carol Dweck, Teresa Amabile e Gabriele Oettingen.​ ​Com bastante humor e clareza, essa palestra leva cada participante a realizar uma autoavaliação para que consigam identificar em si mesmo a melhor maneira de produzir a própria motivação. “Ninguém pode motivar você a não ser você mesmo!”​ ​A ciência comportamental comprova que o que realmente nos motiva não é a diversão e nem o conforto! Tem a ver com realização, com conquista, com alcançar uma meta! Os seres humanos precisam sentir que estão em progresso e é isso que A CIÊNCIA DO SUCESSO visa demonstrar.

 

Diogo MuchiuttiPalestrante: Diogo Muchiutti

Formado em engenharia pel​​a UNESP. Já atuou em empresas do setor de energia e de transporte. Começou a palestrar em congressos técnicos de sua área de formação. Aplica treinamentos “in company”. Tem cursos na área de oratória e apresentações. Estudou o comportamento humano com base nas mais renomadas publicações do ramo e desenvolveu suas próprias teorias sobre as atitudes que movem as pessoas rumo ao sucesso. Estuda as áreas de psicologia e economia comportamental​ e, por isso,​ embasa seu conteúdo na ciência do comportamento humano.

 

Palestra: ” Sim, você pode! Vencer é uma questão de escolha.”

TemaMotivação

Criar rupturas, mover-se além dos medos e das crenças limitantes, alcançar objetivos e metas, transformar sonhos em realidade e criar estratégias mentais para a alta performance produzindo uma importante diferença na vida e na empresa.

 

Adriano MenezesPalestrante: Adriano Menezes

Adriano Menezes realizou dezenas de apresentações e formações empresariais ao longo de sua carreira, com palestras de ALTO IMPACTO, conteúdo TRANSFORMADOR e que remetem os participantes para a AÇÃO IMEDIATA. Formado em Sistemas de Informação, estudou Engenharia de Produção e tornou-se especialista em Desenvolvimento Humano (MBA – Fundação Getúlio Vargas) e Logística e Supply Chain (MBA – Universidade Paulista). Estudioso de Programação Neurolinguística e com formação em  HIPNOSE ERICKSONIANA pelo ACT Institute, além, de dezenas de outros treinamentos, livros, participações de congressos e feiras.

 

Palestra: “O Segredo das vendas.”

TemaStorytelling

Clientes não compram bons produtos, compram boas histórias. Todo grande sucesso tem uma boa história a ser contada. As empresas de sucesso sabem como conquistar e fidelizar seu cliente. A técnica de storytelling cumpre essa meta, pois contando histórias conseguimos conquistar a emoção de quem nos ouve e o levamos a agir. Toque o coração dos ouvintes e os pés e o bolso irão segui-lo!

 

Mariana BastosPalestrante: Marina Bastos

Escritora e Palestrante especialista na Arte de contar histórias. Publicitária e atriz por formação e encantadora de histórias por paixão, estudou com renomados contadores de histórias do Brasil, África e França e cursou Storytelling corporativo na ESPM. Há 8 anos conta histórias para crianças e adultos, forma professores e ajuda empresas a vender sonhos em formato de histórias. Já se apresentou em 11 estados do país para clientes como: Itaú, Natura, SESC, Livraria Cultura, Melhoramentos, Brastemp, Globo e TV Cultura. Em 2009 ganhou o Prêmio Destaque Fleury – Melhor Contadora de Histórias e em 2014 representou o Brasil no Peru no Festival Internacional de Narración Oral. Tem um canal de histórias no Youtube em parceria com a editora Brinque-book que no 1o mês no ar já tem em média 5 mil visualizações por semana.

 

 

 

 

Quarta-feira, 09/12/2015 das 08h30 às 12h30

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Julgar

Por Fernando Moreira.

Este é um assunto pelo qual me tenho ultimamente debruçado…

Dizem-nos para não julgarmos se não queremos ser julgados.

No entanto, somos julgados, pelos nossos clientes que escolhem entre nós e um concorrente, pelos nossos colaboradores que escolhem entre aliar as suas carreiras ao nosso destino, e pelos nossos pares, aliados e antagonistas passivo-agressivos nas redes sociais. Somos instruídos a respeitar os outros, especialmente as outras culturas. E é verdade que novas perspectivas enriquecem o nosso olhar, e que geralmente somos infectados com um preconceito contra o não-familiar, especialmente quando convém aos nossos egos negar que uma ideia nova é superior à nossa (Acontece mais vezes do que pensamos. Por favor não sejamos sabotadores…. Mas batalhar contra o nosso desprezo emocional perante o que é estranho não implica automaticamente ter respeito por todas as outras culturas e ideias. “Respeitar” a mutilação feminina porque “é pecado julgar” é inaceitável.

O julgamento é essencial. Os julgamentos demarcam o importante do acidental, uma componente necessária ao foco. O julgamento declara uma ideia vitoriosa entre alternativas, não como uma verdade universal e determinante, mas para impedir as hesitações e, assim, permitir o progresso.

Em vez de evitarmos o julgamento como um pecado, devíamos investir nele como numa competência. Em vez de condenarmos o ato de julgar para evitar julgamentos incorretos, devíamos celebrar as competências inerentes aos grandes julgamentos, como evitar o preconceito, clarificar o essencial, combinar dados com visão, ser lógicos com os nossos princípios, e estabelecer prioridades entre opções aparentemente incomparáveis.

Observar o mundo com uma serenidade desapaixonada não é receita para o progresso ou a aprendizagem. Grandes produtos, grande design,  grandes empresas, grandes culturas, grandes escritores, grandes religiões, todos eles dependem de um conjunto forte de julgamentos.

Como tal, se evitarmos o julgamento, evitamos criar grandes coisas.

Publicado em http://www.fernandomoreira.me

O Método S.M.I.L.E. – Envolvendo os Colaboradores

Enfim, para que possamos usufruir de todos os benefícios que a Gestão do Humor proporciona no Ambiente de Trabalho, vamos agora tratar da última fase do Método SMILE:

 

S = Sorria

M = Mude de Atitude

I = Identifique Oportunidades

L = Lidere Positivamente

E = Envolva e Execute

 

Como pudemos constatar no passo anterior, a Liderança Positiva é fundamental para o sucesso da Gestão do Humor, mas também devemos ressaltar que ninguém pode ser obrigado a rir: Envolva seus Colaboradores e Execute o Programa.

 

Não é possível implantar um programa Gestão do Humor obrigando seus Colaboradores sorrirem e se divertirem à contra gosto. Os Colaboradores além de obterem o aval da alta direção, devem perceber também as vantagens de se exporem em atividades que futuramente não serão utilizadas contra eles.

 

Daí a importância de se dar uma maior atenção ao treinamento contínuo dos líderes empresariais nas relações trabalhistas e gestão do humor, nem que para isso precisemos da ajuda de um Consultor do Humor.

 

Os Consultores do Bom Humor, surgiram nos EUA desde que o Dr. Malcolm Kushner, no início da década de 90 largou sua atividade de advogado empresarial para se dedicar a este tipo de consultoria. Nesta atividade de consultoria do Humor, que para mim não é uma profissão, mas sim “uma missão”, temos como objetivo inserir a diversão responsável no ambiente corporativo, integrando-o na estratégia de RH para aproveitar todos os benefícios no ambiente empresarial, conscientizando seus líderes e colaboradores sobre suas vantagens.

 

Além, do Consultor do Humor, existe uma outra alternativa que é a formação de um grupo de multiplicadores, chamado como Comitê da Alegria, ou Comissão da Diversão, ou ainda Agentes do Riso (o nome deverá ter a cara da empresa!), cuja missão é desenvolver atividades que criem uma atmosfera divertida, porém responsável, como por exemplo, noites de teatro e cinema, jantares mensais, noites do queijo e vinho, coral com os Colaboradores, doações para instituições de caridade, organização de torneios esportivos, etc. Vale destacar que as comemorações quando abertas aos familiares, criam laços ainda mais estreitos entre os Colaboradores.

 

Estas e muitas outras atividades visam melhorar o humor de todos, ajudando a reduzir o nível de estresse, fazendo com que os interessados em participar possam relaxar e se descontrair por poucos minutos que sejam e com isso também melhorar o relacionamento interpessoal e se conscientizar de que não precisam de uma postura sisuda para externarem a seriedade de suas atividades, que podem ser realizadas de maneira descontraída e produtiva.

 

Também é de suma importância realizarmos periodicamente campanhas de sensibilização através da afixação de cartazes bem humorados pela empresa ou realizando palestras e workshops envolvendo todos Colaboradores, nos mais diversos níveis, inclusive os Executivos, para iniciar o processo de conscientização dos benefícios de uma atitude positiva no ambiente de trabalho.

 

Aliás as Semanas de Qualidade de Vida e a SIPAT – Semana Interna de Prevenção dos Acidentes do Trabalho são excelentes oportunidades para iniciarmos este processo de aculturamento. Isso por que na SIPAT, por ser obrigatória a sua realização durante toda uma semana e em todos os anos, acaba se repetindo alguns temas técnicos ensejando uma menor participação a cada ano. Por este motivo que quando surge um tema como “A importância do Riso no alívio do Estresse” ou “O Bom Humor como atitude segura” ou ainda “Assédio (hu)Moral: Mas era só brincadeirinha!” a audiência é garantida.

 

Outro momento importante para destacarmos a importância da Atitude Positiva no trabalho é durante a Convenção de Vendas que, aliás, ocupa o 1º lugar no ranking das oportunidades causadoras de problemas judiciais para a empresa por conta das brincadeiras até que bem intencionadas, porém, muito mal implementadas. Haja vista, os exemplos que citei quando tratamos do Assédio Moral, na oportunidade de descontração na medida certa.

 

Para finalizar não poderia deixar de mencionar que há um dia no ano dedicado à celebração da Diversão no Trabalho. E este dia é o 1º de abril. Pode parecer mentira, mas não é! Nesta data comemoramos em todo o mundo o “Dia Internacional da Diversão no Trabalho”, com o objetivo de conscientizar que o trabalho para ter valor, não tem que ser sofrido, mas sim descontraído.

 

Então, aproveite para implantar o mais breve possível o Método S.M.I.L.E. para Gestão do Humor no Trabalho e desfrute dos benefícios com ele auferidos.

 

Sorria e Tenha um Bom e Lucrativo Dia!

 

 Feira do Empreendedor Sebrae 2015 Marcelo Pinto, o Palestrante do Bom Humor e filantropicamente conhecido como Doutor Risadinha, é Advogado Trabalhista e Gestor de RH, estando à frente da MP Assessoria Empresarial. Gelotólogo e Autor dos livros “Sorria, você está sendo curado” (Ed. Gente) e “O Método S.M.I.L.E. para Gestão do Humor no Ambiente de Trabalho” (Ed. Ser Mais). Mantenedor do site www.palestrantedobomhumor.com.br e do blog Espaço do Riso http://doutorrisadinha.blogspot.com.

 

Síndrome de planejamento

* por Tom Coelho

 

“Boa sorte é o que acontece quando

a oportunidade encontra o planejamento.”

(Thomas Edison)

 

 

Possivelmente você acompanhou pela mídia o que aconteceu com alguns candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ocorrido no último final de semana. Refiro-me especialmente aos atrasados, impedidos de fazer a prova por encontrarem os portões fechados.

 

Houve de tudo: pessoas sem documento com foto para identificação, que esqueceram de levar caneta preta transparente, que erraram o endereço do local de prova.

 

O fato é que isso ilustra um mal que aflige a todos nós, pois sofremos de uma síndrome de falta de planejamento que é típica de nossa cultura. Assim, temos o péssimo hábito de protelar e fazer tudo na última hora, simplesmente porque não programamos nossas atividades.

 

Vivemos em uma nação sem a ocorrência de catástrofes climáticas ou inverno rigoroso, situações que em outros países demanda preocupação e preparo constantes. Convivemos por anos com elevadas taxas de inflação que nos impossibilitavam postergar o consumo, incentivando o imediatismo como meio de combater a perda do poder de compra da moeda. Nas escolas, estudamos na véspera das provas e os trabalhos de conclusão de curso entram em pauta apenas quando se aproxima o prazo fatal para entrega.

 

No mundo corporativo não é diferente. Poucas são as empresas que realizam planejamento estratégico anual. Como consequência, surgem desequilíbrios financeiros, interrupção da produção por falta de matéria-prima, atrasos em entregas, problemas de qualidade, elevação dos índices de acidentes no trabalho, indisponibilidade de capital humano qualificado, perda de produtividade.

 

Por conseguinte, somos indisciplinados também na vida pessoal. Segundo o Ministério da Saúde, 51% dos brasileiros têm sobrepeso. Já a mais recente Pesquisa de Orçamentos Familiares realizada pelo IBGE aponta que 68,45% das famílias brasileiras gastam mais do que ganham todos os meses.

 

Voltando ao Enem, os retardatários alegaram que o ônibus atrasou, que o trânsito estava intenso, que não havia vaga para estacionar. Tudo isso explica, mas não justifica. Chegar antes a qualquer compromisso é um exemplo de respeito e educação para com os demais. Além disso, permite a serenidade para se preparar emocionalmente, seja para uma prova, seja para os debates que ocorrerão durante o encontro.

 

O resultado disso traduz-se em uma palavra: frustração. Para os atrasados no Enem, minutos ou segundos que significarão um ano perdido. Para um advogado, poderia denotar a perda do prazo para interpor um recurso, prejudicando irreversivelmente seu cliente. Para um profissional de vendas, chegar tardiamente a uma licitação, desqualificando sua empresa e talvez a levando à bancarrota. Para um executivo atrasado a uma reunião, o comprometimento de sua imagem e da companhia que representa.

 

Que tal começar a desenvolver, agora, o hábito do planejamento em todas as dimensões de sua vida?

 

Tom_Coelho

11/11 – Nosso encontro de Novembro – Clube de RH

11/11/2015 (quarta-feira) das 08h30 às 12h30
Local: SEDE DO CLUBE DE RH DE EXTREMA – PARQUE ECOLÓGICO PICO DOS CABRITOS
Rua das Acácias, 777 – Vila Rica – Extrema – MG

 

Programação

08h30 – Credenciamento.

08h45 – Boas vindas da Coordenação
Recados gerais sobre o Clube de RH.

09h00 – Objetivos e Resultados dos Planos de Ações em andamento: Ações referentes à NR 12, Universidade Corporativa, Redução do Absenteísmo e Sinistralidade, dentre outros.

09h30 – Planos de Ação para Universidade Corporativa do Clube de RH.

10h30 – Café de relacionamento.

11h00 – Palestra: “Produtividade e Gestão do Tempo?” com o consultor Marcio Welter.

12h30 – Sorteio de Brindes e Encerramento.

 

Quarta-feira, 11/11/2015 das 08h30 às 12h30

Contamos com a sua presença!

INSCREVA-SE AQUI!