16/09 – Palestra: ”A realidade tributária e fiscal no Brasil e seu impacto nos Departamentos de Recursos Humanos – o aumento da interconectividade e da cooperação entre setores da corporação” com o Dr. Rodrigo Fonseca.

Local: Fagor Ederlan
Av. Nicolau Cesarino, 2297  – Extrema – MG (Próximo à Rodoviária)

Objetivos:

Demonstrar como o atual cenário tributário no Brasil tem impactado as relações internas dentro da empresa.

Tópicos:

Atualidade tributária no Brasil.

Principais setores afetados.

Interconectividade e cooperação.

Participação do setor de RH na prevenção de conflitos e congregação de esforços

Palestrante: Rodrigo Fonseca é conferencista, palestrante e consultor empresarial. Advogado especialista em Direito Econômico e Empresarial, com mais de 11 anos de experiência. É sócio das empresas RF Advogados e  Fisco Expert – Consultoria Contábil e Fiscal.

Acesse a programação completa e faça a sua inscrição aqui.

16/09 – Nosso encontro de Setembro – Clube de RH

16/09/2015 (quarta-feira) das 08h30 às 12h30
Local: Fagor Ederlan
Av. Nicolau Cesarino, 2297  – Extrema – MG (Próximo à Rodoviária)

ENCONTRO COM PRESENÇA LIMITADA DE 40 PESSOAS

Programação

08h30 – Credenciamento. Obs: Chegar com antecedência para credenciamento na portaria da Empresa.

08h45 – Boas vindas da Coordenação
Recados gerais sobre o Clube de RH.

09h00 – Objetivos e Resultados dos Planos de Ações em andamento: Ações referentes à NR 12, Universidade Corporativa, Redução do Absenteísmo e Sinistralidade, dentre outros.

09h30 – Planos de Ação para Adequação às Normas da NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos.

10h30 – Café de relacionamento.

11h00 –  Palestra:  ”A realidade tributária e fiscal no Brasil e seu impacto nos Departamentos de Recursos Humanos – o aumento da interconectividade e da cooperação entre setores da corporação” com o Dr. Rodrigo Fonseca.

12h30 – Sorteio de Brindes e Encerramento.

 

Quarta-feira, 16/09/2015 das 08h30 às 12h30

Contamos com a sua presença!

 

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Gestão empresarial em tempos de crise

Por Tom Coelho

“Gestão e sobrevivência andam lado a lado.”

(Joseph Carvalho)

 

Se o término das eleições definiu o cenário político para os próximos anos, o mesmo não se pode dizer com relação às perspectivas econômicas. Nossa atual conjuntura aponta para um crescimento próximo a zero neste ano e grande pessimismo para 2015. A inflação ultrapassou a meta definida, os gastos públicos bateram recorde, voltamos a ter déficit nas transações internacionais, a renda per capita encolheu e a indústria perde continuamente participação no PIB nacional.  Até mesmo o desemprego em queda é ilusório, haja vista que é mensurado com base na estatística de pessoas que estão em busca de emprego, índice este declinante em decorrência dos programas sociais. Prova disso é que os pedidos de seguro-desemprego estão em ascensão, podendo atingir nove milhões de pessoas neste ano, o que pode ser qualificado como, no mínimo, contraditório.

 

Economistas e cientistas políticos concordam que a correção da rota passa pelas reformas política, fiscal e tributária. O governo precisa elevar sua poupança, reduzir os gastos da máquina e ao mesmo tempo investir em infraestrutura; necessita aumentar a arrecadação, mas diminuir a carga tributária para estimular a produção e elevar a competitividade.

 

Enquanto estes impasses são discutidos, cabe aos empresários cuidarem de seus próprios negócios. Afinal, a macroeconomia tem impacto no longo prazo e a gestão microeconômica tem que ser feita aqui e agora. Seguem sete passos para reflexão:

 

1. Repensar o negócio. Analise seus produtos e/ou serviços considerando as demandas dos consumidores e as ações de sua concorrência. Você poderá concluir que é hora de reduzir seu portfólio, enfatizando os itens mais expressivos onde sua competitividade seja maior, ou ampliar a carteira, buscando atingir novos nichos de mercado.

 

2. Planejar. Elabore um plano estratégico para um horizonte mínimo de doze meses, tendo em vista três cenários possíveis: estagnação, com manutenção das vendas obtidas no decorrer deste ano; retração, com queda nos resultados; e evolução, com crescimento do faturamento. Prepare-se para agir diante de qualquer situação conjuntural.

 

3. Reduzir custos. Verifique todos os seus processos, de administrativos a operacionais, a fim de identificar meios para cortar custos sem evidentemente impactar a qualidade. Isso poderá conduzir à necessidade de investimentos em infraestrutura possibilitando elevar a efetividade, ou seja, fazer mais e melhor com menos recursos físicos e financeiros, envolvendo também menos tempo e pessoas.

 

4. Administrar as finanças. A falta de capital de giro é um dos maiores problemas corporativos, em especial das empresas de pequeno e médio porte. Por isso, é necessário ter austeridade na gestão do caixa. Isso significa cuidado na obtenção de crédito e vigília constante dos índices de endividamento, pois é impossível vencer os juros compostos. Atenção também com as vendas a prazo e com o sistema de cobrança dos inadimplentes.

 

5. Capacitar a equipe. O caminho para elevar a produtividade e, consequentemente, a competitividade, passa pelo investimento em sua equipe. Considerando-se o baixo nível de preparo com que os profissionais chegam ao mercado, decorrência direta da qualidade de nosso ensino, cabe a você instruir, treinar e desenvolver seus funcionários. Assegure-se de que estão alinhados à cultura de sua empresa, que conhecem seus produtos e/ou serviços, e que entregam aos clientes internos e externos um atendimento exemplar. Trabalhe para elevar o nível de engajamento dos mesmos, através de políticas de remuneração variável baseadas no êxito, programas de reconhecimento e valorização e construção de um clima organizacional próspero. E, como sempre digo, lembre-se: contrate devagar, mas demita rápido.

 

6. Vender mais. O coração de qualquer empresa está no departamento comercial, responsável pela origem das receitas. Para apoiá-lo, acione os mais diversos instrumentos de marketing, buscando mostrar-se ao mercado e difundir seus diferenciais. Você pode optar por campanhas para promover o desejo e o impulso do consumidor por seu produto e/ou serviço, ou ações mais institucionais capazes de potencializar a credibilidade e a reputação da marca. Escolha os meios e veículos adequados para divulgação e não desconsidere a força das mídias sociais.

 

7. Administrar impostos. Quanto mais competitivo for o seu mercado de atuação, impondo margens menores que exigem volumes crescentes para alcançar resultados satisfatórios, mais relevante será o cuidado com a carga tributária que impacta o seu negócio. Assim, consulte seu contador sobre a viabilidade em alterar seu regime de tributação do lucro real para o presumido ou aderir ao Simples. Considere também a possibilidade de desmembrar sua companhia em duas, ambas optantes pelo Simples, a fim de distribuir o faturamento e usufruir de alíquotas reduzidas. Consulte também outras formas de elisão fiscal (redução legal de tributos).

 

Todas estas ações básicas são essenciais para perseguir a sustentabilidade de seu negócio, embora não sejam as únicas, nem tampouco garantia plena de sucesso. Mas elas estão ao seu alcance e independem das decisões tomadas em âmbito político.

 

Tom_Coelho